Victor Fernandes   |   15/12/2023 12:55
Atualizada em 18/12/2023 10:32

Sem a Azul, 100 aeroportos do Brasil não teriam voos, diz John Rodgerson

Companhia aérea transportou 30 milhões de passageiros para 160 destinos em 2023


PANROTAS / Emerson Souza
John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas
John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas

Hoje, 15 de dezembro, a Azul Linhas Aéreas completa 15 anos de operação. E a data não poderia ser melhor comemorada, já que a companhia atingiu 30 milhões de passageiros transportados em 2023 para 160 destinos, oferta três vezes maior do que em 2013, dez anos atrás. A meta da aérea para 2024 é transportar 35 milhões de passageiros, superando 2023 em cerca de 11%.

"Faz o seguinte: imagina o Brasil sem Azul. Você teria 100 aeroportos sem serviço aéreo. O Brasil seria um País totalmente diferente. O projeto original ainda está de pé. Não estamos aqui para tirar clientes de Gol e Latam, mas para oferecer algo diferente. Para conectar o Brasil. Sair de grandes centros e atender o Mato Grosso e o Norte do País, por exemplo. Para a Azul, o Brasil é bem maior que três cidades. Um Brasil conectado é um Brasil que crescerá muito mais."

John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas

Entre os 30 milhões de passageiros transportados pela Azul Linhas Aéreas, 47% são mulheres e 53% são homens. Em 2019, as mulheres representavam 41% dos clientes. Quanto à faixa etária, 46% possuem entre 26 e 45 anos.

"Quando olhamos para os últimos 15 anos, tivemos muito mais sucesso do que imaginávamos. Não pensaríamos que teríamos esse sucesso, mas também não imaginávamos o tamanho do desafio. Nossa ambição em 2008 era voar para 25 destinos com frota única, e nesse tempo, fomos nos reinventando, entendendo o que o Brasil precisava. Uma coisa que conseguimos manter no DNA foi a agilidade e a capacidade de se reinventar. Não conhecemos outra companhia aérea do mundo, que não teve suporte governamental, passou por Chapter 11 ou passou por certo tipo de fusão ou joint venture. Conseguimos sair da pandemia com as nossas próprias pernas devido ao nosso forte modelo de negócios", completou Alex Malfitani, CFO da Azul Linhas Aéreas.


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