Air France-KLM termina 2023 com 91% de ocupação e alta da receita no Brasil
País é o segundo principal mercado para voos de longa distância para o grupo franco-holandês
Chegando ao final do ano, a Air France-KLM está celebrando um 2023 de tanto sucesso no Brasil, que considera como desafio em 2024 repetir a performance. No período, a companhia se aproximou da oferta de voos pré-pandemia, obteve um crescimento de 14% em passageiros comparado a 2022, aumento da receita de 69% comparado a 2019 e altas médias de ocupação anual de 91,4% para a Air France e 91,3% para a KLM no País.
"Temos duas principais mensagens. A primeira é que mantendo os voos na pandemia, passamos uma boa mensagem aos nossos clientes. A segunda é que voltamos aos níveis pré-pandemia no Brasil"
Sylvain Mathias, diretor comercial da Air France-KLM para a América do Sul
Confira abaixo os destaques de performance da companhia aérea.
- Segunda maior área para voos de longa distância atrás da América do Norte;
- Capacidade da Air France no Brasil cresceu 16% comparado a 2022 e quase igualou a 2019;
- Capacidade da KLM no Brasil chegou ao nível de 2022, mas ainda está abaixo de 2019;
- Receita 69% acima de 2019 impulsionada por altos yields;
- Receita corporativa 32% acima de 2019;
- Crescimento de 14% no número de passageiros no Brasil comparado a 2022;
- Média de ocupação anual de 91,4% para a Air France;
- Média de ocupação anual de 91,3% para a KLM.
Ao compararmos a oferta de voos da Air France-KLM em novembro de 2023 com o pré-pandemia, os únicos voos que não foram retomados foram três frequências semanais da Air France no Rio Galeão - que contava com dez e agora tem sete; e as três frequências semanais da KLM em Fortaleza, que não foram retomadas após a pandemia. Assim, atualmente, a companhia oferece 39 voos semanais, cinco voos abaixo dos 44 pré-pandemia. Isso porque a Air France agora opera um voo para Belém, no Pará.
De acordo com o diretor geral do grupo na América do Sul, Manuel Flahault, a aérea não tem aeronaves sobrando para retomar todas as operações que existiam no Brasil no pré-pandemia. "Nossa oferta não está totalmente recuperada por falta de aviões e pilotos", explicou o executivo, que espera por entregas de novos A350 em 2024.
Novos produtos
Além dos resultados positivos, Sylvain Mathias destacou a inserção de novos produtos no Brasil, como a nova classe business e a classe La Premiere pela Air France e as novas World Business Class e Premium Comfort na KLM.
"Além do investimento nas aeronaves, investimos em seus interiores com novas classes e em seus produtos, como o catering da KLM, que conta com menu do chef brasileiro Rodrigo Oliveira renovado a cada três meses", completou.
Parceria com a Gol
Manuel Flahault também fez questão de mencionar a parceria com a Gol no Brasil como fator do sucesso da aérea. "A parceria com a Gol é essencial para o nosso sucesso no Brasil e ficamos felizes em expandi-la por mais dez anos", afirmou. A parceria renovada também contará com expansão do suporte de manutenção da Air France-KLM à Gol no País.
Sustentabilidade
O grupo também reforçou seus esforços em prol da sustentabilidade e de atingir a meta de zero emissões de carbono em 2024. Os objetivos de sustentabilidade divididos da companhia estão divididos em quatro pilares: incorporação do SAF em 10% até 2030; eco-piloting para repensar e otimizar medidas operacionais; renovação da frota com 68% da frota do grupo sendo de aeronaves de nova geração até 2028; e redução do desperdício de comida e de lixo não reciclável a bordo.