Azul registra receita 25,6% acima do 1T19 no 1T22
Receita operacional total da companhia aérea no primeiro trimestre deste ano foi de R$ 3,2 bilhões
A Azul anunciou hoje (9) seus resultados do primeiro trimestre de 2022 (1T22). A receita operacional total no 1T22 foi de R$ 3,2 bilhões, um aumento de 74,9% comparado ao 1T21 e 25,6% acima do 1T19. Este foi o segundo trimestre consecutivo com receita líquida acima dos níveis pré-pandemia, mesmo com o impacto da variante ômicron na operação.
"Embora tenhamos enfrentado desafios operacionais de curto prazo devido à ômicron durante o primeiro trimestre de 2022, este efeito já ficou para trás. No trimestre, nossa receita operacional total aumentou 74,9% para R$ 3,2 bilhões, 25,6% acima do mesmo período em 2019, um recorde histórico do primeiro trimestre. No 1T22 nosso EBITDA alcançou R$ 592,7 milhões, representando uma margem de 18,6%. Sem o impacto da variante, estimamos que o EBITDA teria sido próximo de R$ 900 milhões. PRASK e RASK aumentaram 40,7% e 38,3% respectivamente, em comparação com o 1T21, ao mesmo tempo em que a capacidade cresceu 26,4%, impulsionada pela demanda robusta nos mercados da Azul", afirmou o CEO da aérea, John Rodgerson.
A receita de passageiros aumentou 77,9% enquanto a capacidade total aumentou 26,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em comparação com o 1T19, a receita de passageiros aumentou 16,8%, mesmo com o tráfego internacional e corporativo longe da recuperação total.
O PRASK aumentou 40,7% em relação ao 1T21 e 7,1% em relação ao 1T19, impulsionado pela forte e crescente demanda de lazer e pela robusta recuperação corporativa, o que permitiu aaérea aumentar gradualmente as tarifas, demonstrando sua "capacidade racional de implantação e as vantagens competitivas sustentáveis de nosso modelo de negócios".
A receita de cargas e outras aumentou 53,4% ano após ano, totalizando R$ 350,1 milhões no 1T22, impulsionada pela "demanda robusta por soluções logísticas e malha exclusiva". Em comparação com o 1T19, a receita de cargas e outras receitas mais do que triplicou.
Em comparação com o 1T19, as despesas operacionais totais aumentaram 42,3%, impulsionadas principalmente por um aumento de 75,3% nos preços dos combustíveis de aviação e pela depreciação média de 38,8% do real em relação ao dólar americano, parcialmente compensada por uma maior produtividade e iniciativas de redução de custos.
O CASK normalizado por carga, combustível e taxa de câmbio comparado ao 1T19 foi essencialmente estável, compensando inflação de mais de 20% sobre custos denominados em reais nos últimos três anos.
A composição de nossas principais despesas operacionais em comparação com o 1T21 é a seguinte:
A dívida bruta reduziu 12,9% ou R$ 2,9 bilhões em comparação a 31 de dezembro de 2021, principalmente devido à valorização de 15,1% do real no final do trimestre e aos pagamentos de empréstimos e arrendamentos no total de R$ 1,1 bilhão no trimestre, compensado por R$ 431,8 milhões relativos à entrada de novas aeronaves na frota e a uma nova captação no valor de R$ 200 milhões.
Como resultado, a alavancagem da Azul, mensurada como dívida líquida dividida pelo EBITDA dos últimos 12 meses, foi de 7,8x. "Estamos confiantes em nossa capacidade de reduzir a alavancagem organicamente e podemos chegar a uma alavancagem começando com 5 no final de 2022, reduzindo para começar com 4 no final de 2023 e com 3 no final de 2024", comunicou a aérea.
Em 31 de março de 2022, o prazo médio de vencimento da dívida da Azul, excluindo as obrigações de leasing e debêntures conversíveis, era de 2,8 anos, com uma taxa média de juros de 8,4%. A taxa média de juros das obrigações locais e denominadas em dólares era de 15,0% e 6,5%, respectivamente.
John Rodgerson, CEO da Azul, completou: "Terminamos o trimestre com nove meses consecutivos de forte e crescente demanda de lazer, ao mesmo tempo em que o corporativo acelerou rapidamente, nos permitindo elevar tarifas para compensar o aumento dos preços dos combustíveis. Atualmente, as tarifas estão em níveis recordes, muito acima de 2019. Em comparação com 2019, a receita corporativa recuperou mais de 120%, enquanto o tráfego corporativo ainda está em 71% dos níveis pré-pandemia, indicando mais espaço para melhoria. Esperamos atingir recorde de receita e RASK de todos os tempos no 2T22, uma conquista surpreendente considerando que o segundo trimestre é sazonalmente o mais fraco".
"Embora tenhamos enfrentado desafios operacionais de curto prazo devido à ômicron durante o primeiro trimestre de 2022, este efeito já ficou para trás. No trimestre, nossa receita operacional total aumentou 74,9% para R$ 3,2 bilhões, 25,6% acima do mesmo período em 2019, um recorde histórico do primeiro trimestre. No 1T22 nosso EBITDA alcançou R$ 592,7 milhões, representando uma margem de 18,6%. Sem o impacto da variante, estimamos que o EBITDA teria sido próximo de R$ 900 milhões. PRASK e RASK aumentaram 40,7% e 38,3% respectivamente, em comparação com o 1T21, ao mesmo tempo em que a capacidade cresceu 26,4%, impulsionada pela demanda robusta nos mercados da Azul", afirmou o CEO da aérea, John Rodgerson.
Destaques Financeiros e Operacional
- PRASK e RASK aumentaram 40,7% e 38,3% respectivamente em relação ao 1T21, mesmo com um aumento de 26,4% da capacidade. Os resultados foram impulsionados pela forte demanda doméstica nos mercados da Azul, o que permitiu aumentar as tarifas para compensar o aumento dos preços dos combustíveis.
- O negócio de logística continuou com o "excelente desempenho". A receita no 1T22 alcançou quase R$ 300 milhões, 37,8% acima do 1T21, o triplo em comparação com o 1T19.
- CASK no 1T22 foi 34,45 centavos, 21,1% acima do 1T21, principalmente devido ao aumento de 57% nos preços dos combustíveis e a inflação de 11,3% nos últimos doze meses, parcialmente compensada por reduções de custos, ganhos de produtividade e 4,3% de valorização do real em relação ao dólar. Durante este período, a produtividade mensurada pelo ASK por funcionários equivalentes em tempo integral (FTE) aumentou 14,3%. O CASK normalizado por cargas, combustível e taxa de câmbio foi essencialmente estável em comparação com o 1T19, compensando mais de 20% de inflação sobre os custos denominados em reais ao longo dos últimos três anos.
- O EBITDA atingiu R$ 592,7 milhões no trimestre, representando uma margem de 18,6%. Excluindo o impacto da variante ômicron, o EBITDA teria ficado próximo a R$ 900 milhões. O lucro operacional foi de R$ 70,7 milhões no trimestre, representando uma margem de 2,2%.
- A posição de liquidez imediata permanece sólida em R$ 3,3 bilhões, acima dos níveis do 1T19. Durante o trimestre, a Azul gerou mais de R$ 500 milhões em fluxo de caixa operacional. A aérea continuou seu processo de desalavancagem, com R$ 1,3 bilhão em pagamentos de arrendamentos correntes e diferidos e amortizações de dívidas e repagamentos de outros diferimentos.
- Para o segundo trimestre de 2022, a companhia espera alcançar recorde em receita operacional e RASK de todos os trimestres da nossa história. Isto é ainda mais notável dado que o segundo trimestre é sazonalmente mais fraco.
Receita Líquida
No 1T22, a Azul atingiu uma receita operacional recorde no primeiro trimestre de R$ 3,2 bilhões, 74,9% acima do mesmo período do ano passado e 25,6% acima em comparação ao 1T19.A receita de passageiros aumentou 77,9% enquanto a capacidade total aumentou 26,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em comparação com o 1T19, a receita de passageiros aumentou 16,8%, mesmo com o tráfego internacional e corporativo longe da recuperação total.
O PRASK aumentou 40,7% em relação ao 1T21 e 7,1% em relação ao 1T19, impulsionado pela forte e crescente demanda de lazer e pela robusta recuperação corporativa, o que permitiu aaérea aumentar gradualmente as tarifas, demonstrando sua "capacidade racional de implantação e as vantagens competitivas sustentáveis de nosso modelo de negócios".
A receita de cargas e outras aumentou 53,4% ano após ano, totalizando R$ 350,1 milhões no 1T22, impulsionada pela "demanda robusta por soluções logísticas e malha exclusiva". Em comparação com o 1T19, a receita de cargas e outras receitas mais do que triplicou.
Custos e Despesas Operacionais
No 1T22, a Azul registrou despesas operacionais de R$ 3,1 bilhões, contra R$ 2,0 bilhões no 1T21, representando um crescimento de 53,1% principalmente devido a um aumento de 57,0% nos preços do combustível de aviação e um aumento de capacidade de 26,4%, parcialmente compensado por uma valorização média de 4,3% do real em relação ao dólar americano e por iniciativas de maior produtividade e redução de custos.Em comparação com o 1T19, as despesas operacionais totais aumentaram 42,3%, impulsionadas principalmente por um aumento de 75,3% nos preços dos combustíveis de aviação e pela depreciação média de 38,8% do real em relação ao dólar americano, parcialmente compensada por uma maior produtividade e iniciativas de redução de custos.
O CASK normalizado por carga, combustível e taxa de câmbio comparado ao 1T19 foi essencialmente estável, compensando inflação de mais de 20% sobre custos denominados em reais nos últimos três anos.
A composição de nossas principais despesas operacionais em comparação com o 1T21 é a seguinte:
- O combustível de aviação aumentou 98,9% para R$ 1,2 bilhões, principalmente devido a um aumento de 57% no preço do combustível de aviação por litro e um aumento de 26,4% na capacidade total, parcialmente compensado "pela redução na queima de combustível como resultado da frota mais eficiente da nova geração".
- Os salários e benefícios aumentaram 4,8% para R$ 434,2 milhões, principalmente devido a um aumento de 10,6% nos funcionários em tempo integral (FTE) em comparação ao 1T21 para suportar nosso aumento de capacidade de 26,4%, parcialmente compensado por uma maior produtividade dos funcionários. Em termos de salários e benefícios por ASK, a redução foi de 17,2% em relação ao 1T21.
- A depreciação e amortização aumentaram 51,9% ou R$ 178,3 milhões, impulsionadas pelo aumento do tamanho de nossa frota em comparação ao 1T21 e por uma nova política contábil para provisão de motores.
- Tarifas aeroportuárias aumentaram 33,3% ou R$ 49,8 milhões, principalmente devido ao aumento de 21,8% nas horas-bloco e 16,0% nas decolagens, além da inflação de 11,3% nos últimos 12 meses.
- Prestação de serviço de tráfego aumentou 53,4% ou R$ 46,3 milhões, principalmente devido ao aumento de 20,6% no número de passageiros no 1T22 em comparação com o 1T21, além da inflação.
- Comerciais e marketing aumentaram 47,4% ou R$ 40,8 milhões, impulsionadas principalmente pelo crescimento de 74,9% na receita, o que aumentou as comissões de vendas e os embarques expressos de carga, que possuem taxas de comissão mais altas.
- Manutenção e reparos aumentaram R$ 53,3 milhões em comparação com o 1T21, principalmente devido a um número maior de eventos de manutenção no trimestre, parcialmente compensados por uma maior proporção de manutenção realizadas internamente e uma valorização média de 4,3% do real em relação ao dólar.
- Outras despesas operacionais aumentaram 38,4%, ou R$ 103,0 milhões, principalmente devido à inflação de 11,3% nos últimos 12 meses, "um aumento nas despesas de treinamento à medida que aumentamos nossas operações e despesas relacionadas ao crescimento de nosso negócio de cargas, compensado pela valorização do real em relação ao dólar".
Disponibilidades e Financiamentos
A Azul encerrou o trimestre com R$ 3,3 bilhões de liquidez imediata, incluindo caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e investimentos de curto prazo, mesmo depois de pagar mais de R$ 1,5 bilhão em arrendamentos, empréstimos, diferimentos, juros e despesas de capital. Essa liquidez imediata representou 28,7% da receita dos últimos doze meses. A liquidez total incluindo depósitos, reservas de manutenção, investimentos de longo prazo e recebíveis foi de R$ 6 bilhões em 31 de março de 2022. Isso não inclui peças de reposição ou outros ativos não onerados como o TudoAzul e a Azul Cargo.A dívida bruta reduziu 12,9% ou R$ 2,9 bilhões em comparação a 31 de dezembro de 2021, principalmente devido à valorização de 15,1% do real no final do trimestre e aos pagamentos de empréstimos e arrendamentos no total de R$ 1,1 bilhão no trimestre, compensado por R$ 431,8 milhões relativos à entrada de novas aeronaves na frota e a uma nova captação no valor de R$ 200 milhões.
Como resultado, a alavancagem da Azul, mensurada como dívida líquida dividida pelo EBITDA dos últimos 12 meses, foi de 7,8x. "Estamos confiantes em nossa capacidade de reduzir a alavancagem organicamente e podemos chegar a uma alavancagem começando com 5 no final de 2022, reduzindo para começar com 4 no final de 2023 e com 3 no final de 2024", comunicou a aérea.
Em 31 de março de 2022, o prazo médio de vencimento da dívida da Azul, excluindo as obrigações de leasing e debêntures conversíveis, era de 2,8 anos, com uma taxa média de juros de 8,4%. A taxa média de juros das obrigações locais e denominadas em dólares era de 15,0% e 6,5%, respectivamente.
Frota e Despesas de Capital
Em 31 de março de 2022, a Azul possuía uma frota operacional de 166 aeronaves de passageiros e uma frota contratual de 178 aeronaves de passageiros, com uma idade média de 6,9 anos, excluindo as aeronaves Cessna. No final do 1T22, as 12 aeronaves não incluídas em nossa frota operacional consistiam em 6 ATR sublocados à Tap, 3 Embraer E1 sublocados à Breeze, 2 Embraer E1 em processo de saída e 1 Airbus A330 em processo de entrada na frota.Perspectivas
"Em 2022, esperamos um crescimento de capacidade de aproximadamente 10% em relação a 2019 e continuamos confiantes em um EBITDA para o ano de 2022 estimado em cerca de R$ 4 bilhões, excluindo itens não recorrentes. Considerando nossa estratégia de crescimento da capacidade, acreditamos que em 2023 estaremos com nossas operações totalmente recuperadas. Em conjunto com o crescimento contínuo da receita, nossas iniciativas de redução de custos e um ambiente competitivo racional, esperamos gerar EBITDA de pelo menos R$ 5,5 bilhões em 2023", comunicou a companhia.John Rodgerson, CEO da Azul, completou: "Terminamos o trimestre com nove meses consecutivos de forte e crescente demanda de lazer, ao mesmo tempo em que o corporativo acelerou rapidamente, nos permitindo elevar tarifas para compensar o aumento dos preços dos combustíveis. Atualmente, as tarifas estão em níveis recordes, muito acima de 2019. Em comparação com 2019, a receita corporativa recuperou mais de 120%, enquanto o tráfego corporativo ainda está em 71% dos níveis pré-pandemia, indicando mais espaço para melhoria. Esperamos atingir recorde de receita e RASK de todos os tempos no 2T22, uma conquista surpreendente considerando que o segundo trimestre é sazonalmente o mais fraco".