Abear faz ressalvas a retorno da gratuidade no despacho de bagagens
Associação entende que a volta da gratuidade no despacho de bagagens reduz a competitividade no setor

"O governo acertou ao enviar uma MP que auxilia o setor aéreo na recuperação pós-crise da pandemia do novo coronavírus, mas a mudança na cobrança de bagagem vai no sentido contrário da própria MP, pois reduz a competitividade do País", afirma o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. Segundo ele, a interpretação das normas tributárias e aduaneiras, o compartilhamento de informações das empresas de intermediação na compra das passagens, e a inclusão de penalidades para o passageiro indisciplinado são medidas que beneficiam a cadeia do setor aéreo e todos os seus passageiros.
FRANQUIA DE BAGAGEM
Em nota, a entidade afirma que a extinção da prática de cobrança de bagagens apenas para os usuários que as levam é um retrocesso. A organização lembra que essa foi uma medida implementada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e que é praticada no mundo há pelo menos duas décadas, com novas opções para o passageiro que viaja apenas com um volume de mão a bordo.

A MP ainda deve ser apreciada pelo Senado.