Sucessora da Alitalia estreará em outubro após acordo com a UE
A companhia Italia Trasporto Aereo (ITA) substituirá a estatal Alitalia e começará a voar em outubro
A companhia Italia Trasporto Aereo (ITA) substituirá a estatal Alitalia e começará a voar em meados de outubro, depois que a Itália chegou a um acordo com a Comissão Europeia, após meses de disputa sobre o destino da antiga companhia aérea. As negociações se concentraram em tornar a ITA independente da Alitalia para garantir que ela não fosse responsável pelo reembolso de bilhões de euros que a antiga transportadora havia recebido como auxílio estatal.
A ITA, que estará totalmente operacional a partir de 15 de outubro, disse em comunicado que terá como objetivo levantar capital inicial de 700 milhões de euros (US$ 826,70 milhões) para comprar ativos diretamente da antiga empresa e começar a operar. Depois, fará um concurso público para adquirir a marca da transportadora, que considera "um elemento essencial para a execução do seu plano industrial" e foi um dos requisitos da União Europeia para o acordo.
O resultado das negociações também significa que a ITA herdará apenas parte dos slots de voo da Alitalia, que são um grande trunfo e se mostraram um grande obstáculo nas negociações. A ITA terá 85% dos slots da Alitalia no aeroporto Linate de Milão e 43% no hub Fiumicino de Roma.
A nova companhia aérea, que inicialmente deveria começar a operar em abril, disse que espera uma receita pouco acima de 3,3 bilhões de euros em 2025. Ela acrescentou que alcançaria um lucro antes de juros e impostos (EBIT) de 209 milhões de euros e um ponto de equilíbrio o terceiro trimestre de 2023.
A aérea irá operar inicialmente uma frota de 52 aviões, sete dos quais de fuselagem larga, utilizados em rotas de longo curso. O número deverá aumentar progressivamente para 105 aeronaves em 2025. Dos 11 mil funcionários da Alitalia, entre 2.750 e 2.950 serão empregados na unidade de aviação do ITA este ano, aumentando para 5.550-5.700 em 2025. Provavelmente, até quatro mil trabalhadores serão contratados em unidades de manuseio e manutenção.
A Comissão Europeia disse que permanecerá em contato próximo com Roma para garantir que o lançamento do ITA esteja em conformidade com as regras da UE em matéria de auxílios estatais, acrescentando que suas investigações sobre os 1,3 bilhão de euros concedidos à Alitalia estão em andamento.
As informações são da Reuters.
A ITA, que estará totalmente operacional a partir de 15 de outubro, disse em comunicado que terá como objetivo levantar capital inicial de 700 milhões de euros (US$ 826,70 milhões) para comprar ativos diretamente da antiga empresa e começar a operar. Depois, fará um concurso público para adquirir a marca da transportadora, que considera "um elemento essencial para a execução do seu plano industrial" e foi um dos requisitos da União Europeia para o acordo.
O resultado das negociações também significa que a ITA herdará apenas parte dos slots de voo da Alitalia, que são um grande trunfo e se mostraram um grande obstáculo nas negociações. A ITA terá 85% dos slots da Alitalia no aeroporto Linate de Milão e 43% no hub Fiumicino de Roma.
A nova companhia aérea, que inicialmente deveria começar a operar em abril, disse que espera uma receita pouco acima de 3,3 bilhões de euros em 2025. Ela acrescentou que alcançaria um lucro antes de juros e impostos (EBIT) de 209 milhões de euros e um ponto de equilíbrio o terceiro trimestre de 2023.
A aérea irá operar inicialmente uma frota de 52 aviões, sete dos quais de fuselagem larga, utilizados em rotas de longo curso. O número deverá aumentar progressivamente para 105 aeronaves em 2025. Dos 11 mil funcionários da Alitalia, entre 2.750 e 2.950 serão empregados na unidade de aviação do ITA este ano, aumentando para 5.550-5.700 em 2025. Provavelmente, até quatro mil trabalhadores serão contratados em unidades de manuseio e manutenção.
A Comissão Europeia disse que permanecerá em contato próximo com Roma para garantir que o lançamento do ITA esteja em conformidade com as regras da UE em matéria de auxílios estatais, acrescentando que suas investigações sobre os 1,3 bilhão de euros concedidos à Alitalia estão em andamento.
As informações são da Reuters.