Iata pede que governos apoiem combustível sustentável
Passo crítico para atingir meta de reduzir emissões líquidas para metade dos níveis de 2005 até 2050
A Iata apela aos governos em todo o mundo a apoiar o desenvolvimento de Combustível de Aviação Sustentável (Sustainable Aviation Fuels – SAF) como um passo crítico para atingir sua meta de reduzir as emissões líquidas para metade dos níveis de 2005 até 2050. Essa meta foi reforçada por uma resolução na 76ª reunião geral anual da entidade realizada ontem (24), que também compromete a indústria a explorar caminhos para emissões líquidas zero.
Os pacotes de estímulo dos governos poderiam ajudar a promover o SAF por meio de investimento direto, garantias de empréstimos e incentivos para o setor privado, bem como regulamentações que canalizam a matéria-prima para setores difíceis de reduzir, como a aviação, em vez de outras indústrias de transporte de baixo carbono.
O objetivo dos fundos de estímulo seria criar um mercado competitivo. Atualmente o SAF é em média duas a quatro vezes mais caro do que os combustíveis fósseis, com uma produção global atual de cerca de 100 milhões de litros por ano – o que representa apenas 0,1% da quantidade total de combustível de aviação consumido pela indústria. A Iata estima que os investimentos de estímulo poderiam ajudar a aumentar a produção para 2% (6 a 7 bilhões de litros) necessários para desencadear um ponto de inflexão potencial para trazer o SAF a níveis de preços competitivos em relação aos fósseis.
“Há muito sabemos que uma transição de energia para SAF é uma virada de jogo, mas isso precisa do apoio do governo. O custo deste combustível é muito alto e os suprimentos muito limitados, mas esta crise é a oportunidade de mudar isso. Colocar fundos de estímulo econômico para o desenvolvimento de um mercado SAF competitivo em grande escala seria uma vitória tripla, criando empregos, lutando contra as mudanças climáticas e conectando o mundo de forma sustentável”, diz o diretor geral e CEO da entidade, Alexandre de Juniac.
SAF é a solução preferida da indústria por suas propriedades exclusivas:
Os pacotes de estímulo dos governos poderiam ajudar a promover o SAF por meio de investimento direto, garantias de empréstimos e incentivos para o setor privado, bem como regulamentações que canalizam a matéria-prima para setores difíceis de reduzir, como a aviação, em vez de outras indústrias de transporte de baixo carbono.
O objetivo dos fundos de estímulo seria criar um mercado competitivo. Atualmente o SAF é em média duas a quatro vezes mais caro do que os combustíveis fósseis, com uma produção global atual de cerca de 100 milhões de litros por ano – o que representa apenas 0,1% da quantidade total de combustível de aviação consumido pela indústria. A Iata estima que os investimentos de estímulo poderiam ajudar a aumentar a produção para 2% (6 a 7 bilhões de litros) necessários para desencadear um ponto de inflexão potencial para trazer o SAF a níveis de preços competitivos em relação aos fósseis.
“Há muito sabemos que uma transição de energia para SAF é uma virada de jogo, mas isso precisa do apoio do governo. O custo deste combustível é muito alto e os suprimentos muito limitados, mas esta crise é a oportunidade de mudar isso. Colocar fundos de estímulo econômico para o desenvolvimento de um mercado SAF competitivo em grande escala seria uma vitória tripla, criando empregos, lutando contra as mudanças climáticas e conectando o mundo de forma sustentável”, diz o diretor geral e CEO da entidade, Alexandre de Juniac.
SAF é a solução preferida da indústria por suas propriedades exclusivas:
- Tem impacto. Ao longo de seu ciclo de vida, o SAF reduz as emissões de gás carbônico em até 80%
- É uma tecnologia comprovada: foi usado com segurança em mais de 300 mil voos até o momento
- É escalonável e pronto para uso na frota de hoje. Nenhuma modificação do motor é necessária e pode ser misturado com querosene a jato à medida que os suprimentos aumentam
- Tem fortes critérios de sustentabilidade. Toda a matéria-prima usada para produzir SAF é obtida apenas de fontes sustentáveis. Atualmente, está sendo produzido a partir de materiais residuais, incluindo óleo de cozinha usado e colheitas não alimentares, com os resíduos municipais e os gases que provavelmente serão incluídos na matéria-prima em breve.