Azul renegocia dívida e poupa R$ 3 bilhões em capital de giro
Segundo a companhia, economia de capital de giro será de R$ 3,2 bilhões até 2021

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Conforme esses acordos, o cronograma de pagamento será baseado em uma estimativa de retomada da demanda. Estimativa conservadora, segundo a Azul. Como resultado, a companhia estima pagar R$ 566 milhões em aluguel de aeronaves entre abril e dezembro de 2020, uma redução de 77% comparado com os contratos originais. Os aluguéis mensais menores serão compensadas por valores ligeiramente superiores a partir de 2023, ou pela extensão de certos contratos a taxas de mercado.
"Adicionalmente, como resultado das negociações bem-sucedidas com nossos parceiros, o passivo de arrendamento da empresa deverá diminuir R$ 3,4 bilhões entre o final de março e dezembro, totalizando R$ 12,5 bilhões no final do ano, um reflexo do valor presente dos contratos renegociados de acordo com o IFRS 16", afirma o CFO da Azul, Alex Malfitani, reforçando a importância e a representatividade das despesas com leasing de aviões.
"Arrendadores de aeronaves representam em torno de 80% de nossa dívida total, e portanto estes acordos são um passo importante para garantir que sairemos desta crise mais fortes e comprometidos com essas parcerias de longo prazo. Estamos orgulhos do apoio que temos recebido de nossos parceiros que, além de arrendadores, incluem tambem nossos tripulantes, bancos e fornecedores”, concluiu o diretor financeiro.
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