Airbus pode processar aéreas por pedidos cancelados
Medidas legais seriam último recurso da fabricante contra companhias aéreas que não respeitam o acordo.
Diante de um número crescente de pedidos de aeronaves cancelados ou adiados, a Airbus pode ter que tomar medidas legais contra algumas das companhias aéreas. De acordo com o portal Travel Mole, as ações judiciais seriam um último recurso, mas aéreas que não se mostram comprometidas, serão obrigadas a cumprirem seus contratos. O CEO da Airbus, Guillaume Faury, afirmou que algumas companhias não estão retornando o contato da fabricante.
"Sempre tentamos encontrar uma rota diferente do que ir a um tribunal. Mas se e quando as companhias aéreas, e isso está acontecendo, não têm outra escolha senão nos deixar completamente de lado e não propor algo melhor, ou não se mostram dispostas a fazê-lo, então ações judiciais acontecerão", afirmou Faury. O CEO afirmou que a pandemia forçou a Airbus a reconstruir os negócios quase do zero, após ter sua produção cortada para um terço.
Faury também quer que a União Europeia intervenha com descontos para ajudar as companhias aéreas europeias a renovar suas frotas de aeronaves, associando à uma nova revolução 'verde' na indústria. "Há um nível de demanda mais baixo, por isso precisamos de menos aviões, então vamos aposentar os aviões antigos, que estão consumindo muito combustível e aumentando muito CO2, e apoiar a transição mais rápida para novos aviões. Achamos que há um bom argumento comercial para isso", afirmou Faury.
"Sempre tentamos encontrar uma rota diferente do que ir a um tribunal. Mas se e quando as companhias aéreas, e isso está acontecendo, não têm outra escolha senão nos deixar completamente de lado e não propor algo melhor, ou não se mostram dispostas a fazê-lo, então ações judiciais acontecerão", afirmou Faury. O CEO afirmou que a pandemia forçou a Airbus a reconstruir os negócios quase do zero, após ter sua produção cortada para um terço.
Faury também quer que a União Europeia intervenha com descontos para ajudar as companhias aéreas europeias a renovar suas frotas de aeronaves, associando à uma nova revolução 'verde' na indústria. "Há um nível de demanda mais baixo, por isso precisamos de menos aviões, então vamos aposentar os aviões antigos, que estão consumindo muito combustível e aumentando muito CO2, e apoiar a transição mais rápida para novos aviões. Achamos que há um bom argumento comercial para isso", afirmou Faury.