Abesata se posiciona a favor do veto da bagagem gratuita
Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo é contra a franquia de bagagem gratuita nas companhias aéreas

“O retorno do despacho gratuito de bagagem, independentemente do tamanho do impacto no custo final da passagem aérea, tem como simbolismo a interferência do Governo Federal no mercado, trazendo insegurança aos investidores”, afirma o presidente da Abesata, Ricardo Aparecido Miguel.
O executivo esteve presente em congresso de aviação em Madrid, na Espanha, nos dias 28 e 29 de maio, e foi procurado por representante do grupo espanhol Globalia, que recentemente anunciou a intenção de operar voos domésticos no Brasil.
Em ofício enviado à Casa Civil, a associação explicou que o segmento de serviços auxiliares é parte da cadeia produtiva da indústria do transporte aéreo e se caracteriza como “um setor genuinamente intensivo de mão de obra”. Atualmente são 42 mil empregos diretos e, segundo a entidade, a abertura de capital vai trazer concorrência e crescimento na demanda, além do aumento de postos de trabalho.
“Precisamos incentivar o crescimento da aviação brasileira e as empresas estrangeiras estão de olho no nosso mercado. A livre concorrência vai ampliar a oferta e melhorar a qualidade dos serviços aos passageiros, movimentando o mercado e gerando empregos.”
Segundo a Abesata, o retorno da bagagem gratuita afetaria negativamente a imagem do mercado brasileiro, afugentando em especial as companhias aéreas low cost que não oferecem, por formato, o transporte gratuito de malas.