Preço alto de combustível prejudica lucro das aéreas em 2018
O aumento de 27,3% na quantidade paga por galão de combustível foi um fator importante para o declínio
As companhias aéreas norte-americanas obtiveram lucro líquido de US$ 11,8 bilhões no ano passado, segundo dados do Bureau of Transportation Statistics.
É o sexto ano consecutivo de lucro para o setor, mas os rendimentos caíram 23% em relação a 2017, quando as companhias norte-americanas registraram um lucro líquido de US$ 15,3 bilhões. O aumento de 27,3% na quantidade paga por galão de combustível foi um fator importante para o declínio ano após ano.
Apesar dos custos mais elevados de combustível, as aéreas obtiveram lucro líquido de US$ 3,2 bilhões no internacional no ano passado, em comparação aos US$ 2,1 bilhões em 2017. No entanto, o lucro nas operações domésticas caiu de US$ 13,2 bilhões em 2017 para US$ 8,6 bilhões no ano passado.
A maioria das principais transportadoras norte-americanas são empresas públicas e já haviam reportado os resultados de 2018 antes do lançamento do estudo, no último dia 30. No entanto, o levantamento foi o primeiro a revelar as duas principais companhias norte-americanas de propriedade privada, Frontier e Sun Country, que perderam dinheiro durante o quarto trimestre de 2018.
Frontier, a maior das duas, perdeu US$ 42 milhões no quarto trimestre, sua primeira perda desde o primeiro trimestre de 2013. Mais tarde naquele ano, a atual proprietária da Indigo Partners adquiriu a empresa e a transformou em uma aérea ultra low cost.
A perda veio apesar de um salto de 13% na receita operacional. A Frontier não informou o que causou um salto ainda maior nos custos operacionais. O acordo de trabalho que a aérea firmou recentemente com o sindicato de seus pilotos não entrou em vigor até janeiro.
A Sun Country, por sua vez, perdeu US$ 9,4 milhões durante o quarto trimestre, de acordo com uma análise da Kaplan. Para 2018, a Sun Country obteve lucro líquido de US$ 13 milhões, enquanto o da Frontier foi de US$ 82,5 milhões no mesmo período.
*Fonte: Travel Weekly