Receitas caem no 1º tri e Boeing suspende metas para o ano
De acordo com o relatório oficial da fabricante norte-americana, o impacto inicial relacionado à paralisação de parte da sua frota foi estimado em US$ 1 bilhão
No primeiro relatório financeiro divulgado pela Boeing após o início da crise que envolve a suspensão do modelo 737 Max, a empresa, como não poderia ser diferente, mostrou retração nos seus principais números. No primeiro trimestre, o lucro líquido caiu 13,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto o faturamento recuou 1,98%. Com o cenário inesperado, a fabricante já informou que revisará suas metas para 2019.
De acordo com o balanço, a receita acumulada em janeiro, fevereiro e março foi de US$ 22,91 bilhões, enquanto o lucro foi de US$ 2,15 bilhões. Quando as ações da empresa foram analisadas, o lucro por unidade foi de US$ 3,75, porém, quando os itens não recorrentes foram excluídos, o valor caiu para US$ 3,16.
Como esperado, entre os segmentos de atuação da Boeing, a aviação comercial foi a que registrou maior queda. Na comparação com o primeiro trimestre de 2018, a empresa teve 9% menos receitas, totalizando US$ 11,82 bilhões. As entregas de aeronaves também diminuíram. Enquanto nos três meses iniciais do ano passado, 184 foram entregues, em 2019 foram 149, ou seja, 19% a menos. Com menos entregas, o fluxo de caixa operacional recuou 11%, chegando a US$ 2,78 bilhões.
Por outro lado, outras áreas da gigante da aviação tiveram bons resultados. As receitas das divisões de defesa e segurança fecharam o trimestre em US$ 6,61 bilhões, 2% a mais que no ano anterior. Já os serviços tiveram receitas de US$ 4,62 bilhões, 17% maior na comparação anual.
FATOR MAX
Com os novos Boeing 737 Max proibidos de voar desde que o segundo avião do modelo, operado pela Ethiopian Airlines, caiu pouco depois de decolar no início de março, a empresa norte-americana revelou que terá que revisar suas projeções financeiras e operacionais para 2019.
De acordo com o relatório oficial, o impacto inicial relacionado à paralisação de parte da sua frota foi estimado em US$ 1 bilhão, considerando despesas maiores de produção, custos para atualização do softwarede controle de voo envolvido nos acidentes e treinamentos adicionais aos pilotos.
Para ler o relatório completo da Boeing, clique aqui.
De acordo com o balanço, a receita acumulada em janeiro, fevereiro e março foi de US$ 22,91 bilhões, enquanto o lucro foi de US$ 2,15 bilhões. Quando as ações da empresa foram analisadas, o lucro por unidade foi de US$ 3,75, porém, quando os itens não recorrentes foram excluídos, o valor caiu para US$ 3,16.
Como esperado, entre os segmentos de atuação da Boeing, a aviação comercial foi a que registrou maior queda. Na comparação com o primeiro trimestre de 2018, a empresa teve 9% menos receitas, totalizando US$ 11,82 bilhões. As entregas de aeronaves também diminuíram. Enquanto nos três meses iniciais do ano passado, 184 foram entregues, em 2019 foram 149, ou seja, 19% a menos. Com menos entregas, o fluxo de caixa operacional recuou 11%, chegando a US$ 2,78 bilhões.
Por outro lado, outras áreas da gigante da aviação tiveram bons resultados. As receitas das divisões de defesa e segurança fecharam o trimestre em US$ 6,61 bilhões, 2% a mais que no ano anterior. Já os serviços tiveram receitas de US$ 4,62 bilhões, 17% maior na comparação anual.
FATOR MAX
Com os novos Boeing 737 Max proibidos de voar desde que o segundo avião do modelo, operado pela Ethiopian Airlines, caiu pouco depois de decolar no início de março, a empresa norte-americana revelou que terá que revisar suas projeções financeiras e operacionais para 2019.
De acordo com o relatório oficial, o impacto inicial relacionado à paralisação de parte da sua frota foi estimado em US$ 1 bilhão, considerando despesas maiores de produção, custos para atualização do softwarede controle de voo envolvido nos acidentes e treinamentos adicionais aos pilotos.
Para ler o relatório completo da Boeing, clique aqui.