Azul comemora 10 anos e promete dobrar de tamanho até 2023

Sobrou otimismo na comemoração dos dez anos de Azul Linhas Aéreas, em São Paulo, na noite da última segunda-feira (26). No que depender do discurso do presidente John Rodgerson, a próxima década da companhia será de manutenção de sua estratégia, o que significa uma Azul agressiva, tocando o solo de destinos onde nenhuma concorrente chega, com uma frota plural e... ganhando dinheiro.

"Embora lucrativa, a Azul não ganhou dinheiro, nestes primeiros dez anos, como ainda pode. Vamos ganhar muito mais. Nos próximos cinco anos, a Azul vai dobrar seu tamanho. De 2008 até aqui pegamos altos e baixos, mas na média um Brasil que sofreu muito. Já o futuro é bastante promissor, com todas as aeronaves que estão por vir, com todos os novos destinos em vista, além das parcerias internacionais que vamos solidificar", afirmou Rodgerson. "Nenhuma outra empresa fez mais por esse País nos últimos dez anos, e as coisas só têm a melhorar."

Ex-Jetblue, o norte-americano veio ao Brasil como um dos homens de confiança do fundador da companhia, David Neeleman. Ao Portal PANROTAS, Rodgerson assegura que o otimismo atual não é mero discurso. "Nesse tempo, vi o custo do barril de combustível a US$ 147, o dólar a R$ 4,27, já testemunhei queda de presidente... Já passamos pelos maiores desafios, e agora é tempo de colher frutos. Tínhamos um país sofrendo, mas o futuro é promissor: só tenho a dizer que na próxima década tanto o mercado quanto os clientes podem colocar muita expectativa na Azul."

De fato, a Azul é a companhia aérea com o maior número de destinos atendidos domesticamente. São 106 cidades nacionais e oito internacionais, responsáveis por movimentar mais de 20 milhões de passageiros por ano a bordo de suas aeronaves em quase 800 voos diários. Isso sem contar as parcerias com Tap, United, Copa, Jet Blue, Aigle Azur e outras. A companhia também garante ser a maior compradora de Embraer.

No álbum a seguir, confira mais fotos da festa de dez anos da Azul.