CEO da Latam vê Brasil com otimismo e cautela
Para Enrique Cueto, cenário macroeconômico para 2019 ainda é nebuloso, mas acredita em aprimoramento nos negócios
Nos últimos meses, a incerteza em relação ao nome do futuro presidente do Brasil dificultou a estabilidade econômica do País, afetando também o mercado da aviação. Agora, com Jair Bolsonaro definido como próximo governante nacional, o desafio é prever o que será da nação nos próximos anos.
Para o CEO da Latam, Enrique Cueto, o cenário macroeconômico para 2019 ainda é desafiador, mas a esperança é de melhora para os negócios, definida com um sentimento misto de otimismo e cautela.
“A desvalorização do real frente ao dólar parece regredir após os resultados das eleições, mas ainda assim acredito que o próximo ano será desafiador para a região latino-americana. Acredito que o Brasil será mais favorável aos negócios, mas isso é algo que teremos que esperar para ver acontecer. Tudo ainda é muito imprevisível”, comentou Cueto durante o Alta Airline Leaders Forum, realizado na Cidade do Panamá, segundo o site FlightGlobal.
No segundo trimestre do ano, a Latam acumulou uma perda de US$ 114 milhões, registrando uma queda no lucro operacional de 86,6%. Os resultados negativos deixaram o executivo da companhia aérea preocupado, afinal, as perspectivas de recuperação ainda não se tornaram realidade.
“O terceiro trimestre do ano pode ser considerado ainda mais desafiador para a indústria. Vimos uma mistura de moedas nacionais enfraquecidas, principalmente no Brasil e na Argentina, e a escalada dos preços dos combustíveis. Não está claro o que vai acontecer em relação ao tráfego aéreo dos dois países. Talvez tenhamos que revisar nossa capacidade de operação e sermos mais cautelosos”, completou Cueto.
Recentemente, a Latam reduziu sua meta de crescimento em 2018 de 5% a 7% para 4% a 6%.
Para o CEO da Latam, Enrique Cueto, o cenário macroeconômico para 2019 ainda é desafiador, mas a esperança é de melhora para os negócios, definida com um sentimento misto de otimismo e cautela.
“A desvalorização do real frente ao dólar parece regredir após os resultados das eleições, mas ainda assim acredito que o próximo ano será desafiador para a região latino-americana. Acredito que o Brasil será mais favorável aos negócios, mas isso é algo que teremos que esperar para ver acontecer. Tudo ainda é muito imprevisível”, comentou Cueto durante o Alta Airline Leaders Forum, realizado na Cidade do Panamá, segundo o site FlightGlobal.
No segundo trimestre do ano, a Latam acumulou uma perda de US$ 114 milhões, registrando uma queda no lucro operacional de 86,6%. Os resultados negativos deixaram o executivo da companhia aérea preocupado, afinal, as perspectivas de recuperação ainda não se tornaram realidade.
“O terceiro trimestre do ano pode ser considerado ainda mais desafiador para a indústria. Vimos uma mistura de moedas nacionais enfraquecidas, principalmente no Brasil e na Argentina, e a escalada dos preços dos combustíveis. Não está claro o que vai acontecer em relação ao tráfego aéreo dos dois países. Talvez tenhamos que revisar nossa capacidade de operação e sermos mais cautelosos”, completou Cueto.
Recentemente, a Latam reduziu sua meta de crescimento em 2018 de 5% a 7% para 4% a 6%.