Rodrigo Vieira   |   12/03/2018 09:03

Ministro nega privatização da Aerolíneas e alfineta Kirchner

A Aerolíneas Argentinas vive uma nova fase e não será privatizada. É isso que o governo do país vizinho, por meio de seu ministério de transporte, esclareceu essa semana, afastando os boatos de que persistiam desde o governo anterior, de Cristina Kirchner.<

Divulgação/ Inprotur
Guillermo Dietrich, ministro do Transporte da Argentina (à direita), junto com Gustavo Santos, ministro do Turismo do país
Guillermo Dietrich, ministro do Transporte da Argentina (à direita), junto com Gustavo Santos, ministro do Turismo do país
A Aerolíneas Argentinas vive uma nova fase e não será privatizada. É isso que o governo do país vizinho, por meio de seu Ministério de Transporte, esclareceu essa semana, afastando os boatos de que persistiam desde o governo anterior, de Cristina Kirchner.

“A Aerolíneas Argentinas dobrou o número de passageiros”, comunicou o ministro do Transporte argentino, Guillermo Dietrich, ainda defendendo a gestão do presidente Mauricio Macri no que diz respeito à aérea. “Hoje os preços são mais baixos, nós temos mais aeronaves, equipamentos, rotas, melhor serviço e pontualidade, tudo isso gastando bem menos do que antigamente", alfinetou Dietrich.

Agora com uma equipe eficiente na administração da aérea, diz o ministro, o governo descarta qualquer possibilidade de privatizá-la. "Nós provamos que o oposto à privatização pode funcionar."

A Aerolíneas Argentinas de fato vive um novo momento. A principal aérea do país tem anunciado a aquisição de novas aeronaves, foi a primeira latino-americana a voar com o B737 Max, está pulverizando os destinos nacionais e internacionais e está reforçando sua presença no Brasil, seu principal mercado no Exterior. Tudo isso em um momento estratégico: a Argentina vive agora a invasão de low costs, como a Flybondi, Norwegian e Lasa.

O governo de Cristina insistiu que a Aerolíneas deveria fazer uma contribuição social para justificar os US$ 5 bilhões recebidos em subsídios. "Nós mostramos que essa premissa era falsa", rebateu o atual ministro.

"Anteriormente, a companhia registrava prejuízos de US$ 700 milhões. Hoje as perdas estão na casa dos US$ 90 milhões, portanto dá para reconhecer claramente a diferença entre o momento de desastre e o momento de crescimento e o otimismo", concluiu Guillermo Dietrich.


*Fonte: Aviator

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