Marcos Martins   |   09/03/2018 11:38

Air Charter alcança US$ 677 mi de receita e foca no Brasil

Receita da empresa subiu 89% no mercado brasileiro com alta de 19% em fretamentos

Divulgação
A Office Manager, Gabriela Paz, com a Country Manager, Ana Benavente, e o Charter Account Manager, William Richardson
A Office Manager, Gabriela Paz, com a Country Manager, Ana Benavente, e o Charter Account Manager, William Richardson
Tendência crescente na Europa, o serviço de aluguel de jatos no Brasil receberá investimentos em 2018. A multinacional Air Charter Service, fundada em Londres, na Inglaterra, apostará no mercado nacional e dobrará a sua equipe, que tem hoje cinco profissionais baseados em São Paulo.

A receita global da Air Charter em 2017 foi de US$ 677 milhões e, em relação ao Brasil, a receita aumentou 89% com alta de 19% em fretamentos. Na América do Sul, a empresa também destaca a atuação no Chile e Argentina.

A Air Charter chegou ao País há sete anos e tem como principal mercado os trechos executivos, mas a partir de agora a meta é aumentar todos os mercados de atuação, em especial o de aviões comerciais. O grupo é um dos maiores em volume de vendas no mundo com mais de 15 mil fretamentos e tem presença forte nos mercados da América do Norte, Sul, Europa, África e Oriente Médio, com atendimento em 40 línguas.

“Estávamos estudando o mercado desde o início do ano para encontrar clientes e descobrimos que não há muita oferta e a estrutura é fraca no Brasil”, afirma o gerente de Fretamento Aéreo para a América do Sul, William Richardson, em entrevista ao Portal PANROTAS.

A Air Charter possui departamentos de Jato Executivo para até 19 passageiros, Comercial, Carga, Evacuação e OBC – que faz entrega rápida de materiais e objetos de alto custo. Os serviços mais populares são os de jatos executivos (40%), seguidos pelos aviões de carga (38%) e comerciais (17%).

“Como todos os mercados, a gente sofreu bastante com a recessão, algo que diminui a demanda. Agora temos bastante possibilidade com estrangeiros vindo, mais que brasileiros, comprando empresas. O mercado está reagindo melhor”, explica a country manager Ana Benavente.

“Somos muito próximos de agências porque a nossa grande vantagem para os clientes finais é que somos especializados em fretamento. Temos a facilidade de ter operadores ao redor do mundo e conseguimos atender localmente.”

COPA DO MUNDO
Uma tendência apontada pela Air Charter é que, devido ao custo alto de se realizar voos para a Rússia, destino que sediará a Copa do Mundo 2018, a alternativa encontrada por vários brasileiros é seguir em voos tradicionais para a Europa e, depois disso, embarcar ao país em voos fretados.

“Muitas pessoas estão optando por ir até Frankfurt, na Alemanha, e de lá embarcarão em voos para 150 passageiros em grupos de incentivo. É muito caro ir para a Rússia e temos um número reduzido de operadores na América do Sul. Além disso, estamos fechando serviços para voos fretados entre as cidades-sede”, revela Richardson.

Os executivos respondem pelos e-mails: wr@aircharter.com.br e ana@aircharter.com.br.

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