BTG Pactual negocia compra do Aeroporto de Guarulhos (SP), diz jornal
Banco de investimentos estaria em conversas com a Invepar para comprar o maior aeroporto do Brasil

O Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, foi concedido à iniciativa privada em fevereiro de 2012, por meio de leilão realizado na B3. Desde então, o GRU Airport, concessionária que é responsável pelo terminal, é composto por 51% de capital privado (Grupar, formado por Invepar e ACSA) e 49% da Infraero. A Invepar detém 80% da participação privada, enquanto a ACSA fica com 20%.
O contrato original previa a concessão por 20 anos, com término em 2032. No entanto, em novembro de 2024, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aprovou um aditivo contratual que estendeu o prazo da concessão por mais um ano e quatro meses, até 2033, mediante contrapartidas de investimentos por parte do GRU Airport.
Mas será que iremos chegar até lá? Se depender do BTG Pactual, o capital privado do Aeroporto de Guarulhos pode mudar de mãos. Isto porque, como informou Lauro Jardim, do O Globo, o BTG Pactual estaria em conversas com a Invepar para comprar o maior aeroporto do Brasil.
CEO do BTG foi ao Fórum PANROTAS 2025

Roberto Saloutti, CEO do BTG Pactual, participou do Fórum PANROTAS 2025, realizado em março. O executivo subiu ao palco para falar com líderes e principais players do setor. Na ocasião, viagens, Turismo, investimentos e política macroeconômica foram alguns dos tópicos abordados por Roberto.
Sallouti destacou o compromisso do banco em oferecer produtos e serviços voltados para clientes que viajam com frequência. Segundo ele, a estratégia da empresa está baseada em dados e nas necessidades do público. “Nós analisamos o que é importante para os nossos clientes e buscamos oferecer benefícios diferenciados. O cartão BTG Ultrablue, por exemplo, conta com acordos internacionais e serviços exclusivos”, afirmou.
O CEO também citou as recentes empreitadas do grupo, como a compra de 18 hotéis da Accor e a inauguração do terminal do BTG Pactual, no aeroporto de Guarulhos. "Se você não quer pagar, há todos os terminais ali que estão disponíveis e te reembolsam sem problemas. Agora, se você quer algo exclusivo, existe um nicho de mercado disposto a pagar. E foi esse posicionamento que fez com que não tivéssemos concorrência”, explicou.