Beatriz Contelli   |   12/03/2025 18:52
Atualizada em 12/03/2025 19:10

Marcelo Bento (Aena): concessões aeroportuárias são fundamentais para eficiência no País

Diretor da concessionária foi ao Fórum PANROTAS compartilhar os últimos investimentos no País


PANROTAS/Gute Garbelotto
Marcelo Bento Ribeiro, da Aena Brasil
Marcelo Bento Ribeiro, da Aena Brasil

No Fórum PANROTAS 2025, Marcelo Bento Ribeiro, diretor de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade da Aena Brasil, apresentou um panorama das concessões aeroportuárias e o impacto que a privatização dos terminais tem no Turismo. De acordo com o diretor da concessionária, cerca de 1,74 milhão de voos são realizados anualmente nos aeroportos da Aena, atendendo 200 milhões de passageiros por ano.

"O programa de concessões aeroportuárias é fundamental para a modernização, eficiência e competitividade dos aeroportos do País. A concessão foi uma resposta necessária ao forte crescimento do mercado aéreo brasileiro, principalmente a partir do ano 2000, e foi a única possibilidade de superar os gargalos da infraestrutura e garantir o desenvolvimento da indústria de aviação no Brasil. O brasileiro ainda voa pouco. Se voássemos o mesmo tanto que os colombianos, por exemplo, nosso mercado de aviação cresceria 40%" ,

Marcelo Bento, da Aena Brasil

Com 17 aeroportos no País, a Aena está investindo na modernização de oito aeroportos brasileiros:

  • Uberlândia (MG)
  • Campo Grande (MS)
  • Aracaju (SE)
  • João Pessoa (PB)
  • Juazeiro do Norte (CE)
  • Maceió (AL)
  • Recife (PE)

Destaque para Congonhas, com investimento de R$ 2,5 bilhões, incluindo a construção de um novo terminal de passageiros que dobrará o tamanho do aeroporto.

Os investimentos da Aena nos aeroportos brasileiros também estão focados em:

  • Segurança (reestruturação de pistas)
  • Experiência de viagem (climatização, espaço, acessibilidade)
  • Eficiência (pontes de embarque, automação, sistema de bagagem)
  • Capacidade (ampliação e construção de novos terminais)
  • Sustentabilidade (energia limpa, reuso de água)

Ribeiro ainda destacou que "não dá para falar de Turismo no Brasil sem falar de aviação", uma vez que nosso País tem dimensões continentais, 68% dos visitantes internacionais chegam de avião e as viagens de trabalho tem muita relevância na indústria da aviação.

"Nós enfrentamos grande dependência do câmbio, alto custo de combustível e insegurança tributária, mas as empresas aéreas precisam permanecer saudáveis. O Turismo precisa de políticas de longo prazo, explorar potencialidades, investir em promoção turística e facilitar a visitação internacional", refletiu Ribeiro.

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