Anac e setor aéreo publicam manual sobre retomada operacional de aeroportos
Ideia é guiar em respostas rápidas e seguras para situações que envolvem a interdições em terminais

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), em colaboração com diferentes setores da aviação, publicou um novo manual destinado a melhorar a segurança e a agilidade na remoção de aeronaves inoperantes e na retomada das operações após a interdição de pistas nos aeroportos.
A iniciativa tem como objetivo reduzir os impactos de incidentes que envolvem a total ou parcial interdição de pistas, como aqueles causados por acidentes ou panes nas aeronaves, incluindo o estouro de pneus.
O "Manual de Gerenciamento de Retomada Operacional para Ocorrências de Interdição de Pista por Aeronave Inoperante" surgiu como um produto do "Projeto Retomada Operacional", desenvolvido em parceria entre Anac, Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), operadores de aeródromos, empresas aéreas, associações do setor e mercado securitário.
O manual visa proporcionar uma resposta rápida e segura a situações que envolvem a interdição de pistas, que podem ter grandes consequências para passageiros, empresas aéreas e operadores aeroportuários.
A ideia é que o documento oriente a indústria sobre como coordenar as ações necessárias para a remoção de aeronaves de forma eficiente, sempre com foco na segurança e na disponibilidade operacional dos aeroportos.
Para isso, destaca a importância de um planejamento prévio, a capacitação de equipes, a disponibilização de equipamentos adequados e a análise detalhada de riscos. Além disso, enfatiza que todos os envolvidos devem estar preparados para agir de forma coordenada, uma vez que a retomada das operações após a interdição de uma pista exige um trabalho conjunto e minucioso.
Entre os pontos destacados, o manual também sugere a realização de exercícios simulados, que devem ser parte integrante do processo de aprimoramento das ações a serem tomadas em situações de emergência, garantindo maior rapidez e eficiência quando o incidente se concretizar. A atuação coordenada e o treinamento constante são vistos como essenciais para minimizar danos e acelerar a recuperação das operações.