Filip Calixto   |   13/06/2024 12:11
Atualizada em 13/06/2024 12:12

Testes de piso dirão quando Aeroporto de Porto Alegre será liberado

Trabalho agora é identificar o nível de danos causados ao piso para montar o projeto de reparos

Divulgação
As pistas de pousos e decolagens do aeroporto de Porto Alegre ficaram debaixo d'água em virtude das fortes chuvas na região
As pistas de pousos e decolagens do aeroporto de Porto Alegre ficaram debaixo d'água em virtude das fortes chuvas na região

Mesmo sem prazo estipulado de liberação, as movimentações para a reabertura do Aeroporto de Porto Alegre chegaram a uma nova fase. A Fraport Brasil, que gerencia o terminal, informa que está realizando uma série de ensaios no piso da pista de pouso. Os testes, divididos entre destrutivos e não destrutivos, darão o horizonte necessário para entender como a pista pode ser reativada com segurança, explicam os gestores.

A partir dos dois tipos de ensaio, e mais especificamente dos destrutivos, os técnicos da Fraport serão capazes de avaliar os danos causados ao piso. Dessa maneira será possível montar um projeto de reforma total ou parcial para que as decolagens e pousos voltem a acontecer.

O diretor de Infraestrutura & Manutenção da Fraport Brasil, Cássio Gonçalves, explica que, a pista do aeroporto tem aproximadamente 50 centímetros de camadas asfálticas que podem ou não ter sido danificadas pelas chuvas e inundações. De acordo com ele, entender o prejuízo causado é passo número um para que a reativação ocorra.

"Em função dessa enorme quantidade de amostras, o tempo de execução de todos esses ensaios pode ser demasiadamente longo", aponta Gonçalves.

"É o projeto [oriundo dos ensaios] que vai nos dizer a espessura da frisagem e que tipo de camadas teremos que aplicar na pista para recompor essa estrutura de forma a que a gente tenha uma operação segura novamente", completou.

No vídeo a seguir, o diretor da Fraport explica o procedimento em andamento.


Antes de entrar na fase de testes da pista, porém, a Fraport veio a público, por meio de seu CEO no Brasil, Andrea Pal, afirmar que, se não houver investimentos no aeroporto por parte do governo federal, entregará a concessão do terminal.

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