Victor Fernandes   |   11/02/2022 17:15

Fecomércio RJ vê boas perspectivas para setor aéreo do Rio

Entidade projetou novas e excelentes perspectivas para o mercado aeroportuário após saída da Changi

Divulgação
Changi Airports devolveu o terminal internacional do Rio Galeão ao governo federal
Changi Airports devolveu o terminal internacional do Rio Galeão ao governo federal
Após Rio CVB e Hotéis Rio, a Fecomércio RJ também comunicou seu posicionamento a respeito da decisão da concessionária do Rio Galeão de devolver a administração do Tom Jobim. Assim como os outros órgãos, a entidade lamentou a saída da Changi Airports, ainda mais por ser uma empresa renomada do setor, mas focou nas "novas e excelentes perspectivas" para o mercado aeroportuário do Rio de Janeiro com a concessão conjunta do Galeão e Santos Dumont.

Confira abaixo pronunciamento de Delmo Pinho, assessor da Presidência da Fecomércio RJ e ex-secretário Estadual de Transportes.

“Evidentemente um bom concessionário desistir de uma concessão é sempre uma perda, e no caso o controlador do Galeão é o Aeroporto de Changi, de Singapura, considerado o melhor concessionário aeroportuário do mundo, segundo os usuários.

Todavia, uma vez já definida e aceita a devolução, abrem-se novas e excelentes perspectivas para a concessão conjunta Galeão e Santos Dumont. Os problemas de desbalanceamento e competição predatória entre os dois ativos não vão mais existir, visto que o concessionário vai tentar extrair o máximo resultado da cooperação operacional entre os dois.

Assim, é plenamente viável que a nova modelagem, discussões etc vão resultar num leilão bastante competitivo dos dois ativos, num só negócio, no segundo semestre de 2023. Agora, o Rio de Janeiro vai ser de fato um competidor de peso apreciável no cenário aeroportuário nacional, o que permite antever em futuro próximo um retorno de muitas linhas e frequências aéreas ao mercado do Rio.

Para tal, é fundamental que haja uma cláusula de barreira em participantes na licitação, de forma que os hubs concorrentes do Rio não possam participar, e se evite a formação de um monopólio privado, que prejudique a concorrência e os usuários.


Neste novo momento, são excelentes as perspectivas do Rio voltar a ser um player de primeira grandeza no cenário da aviação civil no Brasil.”

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