Trump quer aumentar número de aeroportos privatizados
Presidente dos Estados Unidos quer começar o plano com dois aeroportos de Washington
Uma proposta da administração Trump, que visa a privatização dos aeroportos de Dulles e Reagan, em Washington, movimentou a Casa Branca, que revelou no mês passado um plano de infraestrutura de US$ 200 bilhões. De acordo com o Travel Weekly, essa proposta deve ir além do destino norte-americano.
Uma maneira de expandir esse negócio é o Airport Privatization Pilot Program, que foi aprovado pelo Congresso em 1997, mas até o momento encontrou apenas dois participantes: San Juan, em Porto Rico, e Stewart, a uma hora de Nova York.
Atualmente, 65% das operadoras de um aeroporto devem aprovar um pedido de privatização. Além disso, as transportadoras que representam 65% do tráfego do aeroporto devem aprovar o negócio. O plano da Casa Branca se livraria dessa regra de voto duplo e, em vez disso, exigiria que apenas 50% das operadoras de um aeroporto assinassem a privatização.
Outros impasses estão relacionados ao financiamento, já que os aeroportos de propriedade pública nos país têm acesso a títulos municipais isentos de impostos. O governo federal também permite que algumas entidades privadas emitam títulos de atividade privada com isenção de tributos, mas os operadores de aeroportos privados não são elegíveis para usar esses títulos. Com a nova proposta, o plano de Trump eliminaria também essa questão.
CENÁRIO OPOSTO
Em debate nos Estados Unidos, a privatização de aeroportos é bastante comum em outras partes do mundo. Na Europa, por exemplo, 79 aeroportos, entre eles o Heathrow, de Londres, foram totalmente privatizados a partir de 2016, de acordo com uma análise realizada pelo Airports Council International Europe.
Mais de 40% dos aeroportos europeus, que entre eles lidam com cerca de 75% do tráfego de passageiros do continente, possuíam pelo menos alguns proprietários privados e essa é uma tendência que deve ganhar força no país governado por Trump.
Uma maneira de expandir esse negócio é o Airport Privatization Pilot Program, que foi aprovado pelo Congresso em 1997, mas até o momento encontrou apenas dois participantes: San Juan, em Porto Rico, e Stewart, a uma hora de Nova York.
Atualmente, 65% das operadoras de um aeroporto devem aprovar um pedido de privatização. Além disso, as transportadoras que representam 65% do tráfego do aeroporto devem aprovar o negócio. O plano da Casa Branca se livraria dessa regra de voto duplo e, em vez disso, exigiria que apenas 50% das operadoras de um aeroporto assinassem a privatização.
Outros impasses estão relacionados ao financiamento, já que os aeroportos de propriedade pública nos país têm acesso a títulos municipais isentos de impostos. O governo federal também permite que algumas entidades privadas emitam títulos de atividade privada com isenção de tributos, mas os operadores de aeroportos privados não são elegíveis para usar esses títulos. Com a nova proposta, o plano de Trump eliminaria também essa questão.
CENÁRIO OPOSTO
Em debate nos Estados Unidos, a privatização de aeroportos é bastante comum em outras partes do mundo. Na Europa, por exemplo, 79 aeroportos, entre eles o Heathrow, de Londres, foram totalmente privatizados a partir de 2016, de acordo com uma análise realizada pelo Airports Council International Europe.
Mais de 40% dos aeroportos europeus, que entre eles lidam com cerca de 75% do tráfego de passageiros do continente, possuíam pelo menos alguns proprietários privados e essa é uma tendência que deve ganhar força no país governado por Trump.
*Fonte: Travel Weekly