Rodrigo Vieira   |   16/09/2024 19:31

Cobre pelos seus diferenciais sem medo: Rogéria Pinheiro dá dicas a agentes

CEO da RP Travel Education recomenda agentes a se tornarem consultores na 3ª edição do D.A.R.

Divulgação/RP Travel Education
Rogéria Pinheiro, CEO da RP Travel Education, no terceiro D.A.R. - Donas de Agências Ricas
Rogéria Pinheiro, CEO da RP Travel Education, no terceiro D.A.R. - Donas de Agências Ricas

Um dos maiores desafios dos agentes de viagens na era digital é o temor de cobrar pela sua consultoria, pelo serviço, pelo verdadeiro diferencial, em um mercado saturado de ofertas on-line. Este é um dos pontos focais da CEO da RP Travel Education, Rogéria Pinheiro, em seu curso D.A.R. - Donas de Agências Ricas, que chega à sua terceira edição em 2024 e é realizado nesta semana.

Em uma das salas do evento, Rogéria passa o dia dando dicas e oferecendo mentorias aos agentes de viagens, que estão no curso justamente em busca de tentar deixar o mercado convencional para passar a ser consultores do segmento premium. Para ajudar os agentes a monetizar seus serviços sem receio, Rogéria dá várias dicas. Confira um breve resumo:

Cobre previamente

Quando o profissional é consagrado como um verdadeiro consultor de viagens, um facilitador de férias personalizadas, ele passa a ser credenciado para pedir um sinal antes de começar a fazer os orçamentos. Tempo é dinheiro.

"Muitos agentes se queixam daquela famosa situação em que os clientes fazem orçamentos e depois buscam aqueles mesmos roteiros diretamente com os fornecedores ou em OTAs. A partir do momento que você é reconhecido, você pode pedir um sinal, cobrar previamente, antes de começar a colocar seu conhecimento técnico naquela cotação", afirma.

Aquele sinal pode ser ou não abatido do valor final, mas cobrar pelo serviço é fundamental. Faz o cliente valorizar seu serviço e entender que está adquirindo especialização, não commodity.

Transição para o mercado premium

Rogéria destaca que qualquer agente de viagens pode fazer a transição do mercado convencional para o segmento premium. “Não é necessário ser rico ou estar profundamente envolvido na alta sociedade. Claro que não é fácil, demanda estudo constante, conhecimento e experiência, mas todo mundo pode se tornar consultor e, obviamente, cobrar mais por isso", afirma a líder do D.A.R..

Evolução do negócio e cobrança de serviços

A CEO da RP Travel Education explica que uma consultoria de viagens pode (e deve) monetizar além das comissões dos fornecedores, diferentemente dos agentes que só reservam aéreo e hotel e só rentabilizam o negócio por meio do fee dessas empresas.

De acordo com ela, isso pode ser feito por meio da estruturação de produtos e serviços que refletem o profundo conhecimento dos agentes. “Quando você embala esse conhecimento, você consegue atrair até mesmo os clientes que estão na internet buscando pelas OTAs”, observa Rogéria. Criar pacotes e serviços personalizados permite que os agentes cobrem diretamente por sua expertise, oferecendo algo que os clientes valorizam e estão dispostos a pagar.

Encontrar seu nicho facilita

Especializar-se em destinos, produtos e modalidades de viagens ajuda o agente a se diferenciar dos preços oferecidos na internet, seja diretamente com os fornecedores ou nas grandes OTAs. "Encontre um nicho com o qual tenha afinidade, sobre o qual seja fácil de falar. O cliente percebe quando você tem autoridade no assunto e vai notar que fazer a viagem contigo é um diferencial pelo qual ele pode pagar."

Presença digital e utilização de IA

Para Rogéria, estar no meio digital, nas redes sociais, nas plataformas on-line, não é mais opcional. “Marketing on-line e off-line são fundamentais para sobreviver no negócio. Hoje, um agente não pode nem pensar em ficar fora das redes sociais. Não estou dizendo que precisa ser um especialista, mas tem que ter pelo menos uma vitrine on-line, e bem feita, atualizada, atraente”, enfatiza.

Ao longo do D.A.R., Rogéria dá várias dicas para atrair clientes por meio de estratégias digitais, utilizando a tecnologia e a inteligência artificial a seu favor. “O grande poder da agência é combinar técnica, relacionamento e acesso à informação. Enquanto a IA oferece informações, os agentes de viagens trazem a experiência e o toque humano indispensáveis", completa.

A PANROTAS é media partner do D.A.R. - Donas de Agências Ricas.

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