Copastur nega acusações anônimas sobre suposta fraude com bilhetes aéreos
TMC diz que irá provar que age na legalidade e identificar os acusadores
A Copastur, uma das maiores TMCs do País, com vendas de R$ 2,5 bilhões no ano passado, segundo dados publicados pela PANROTAS, comentou publicamente nesta segunda-feira, 20 de maio, acusações anônimas de um suposto ex-colaborador que circulam nos bastidores do mercado e que levaram uma de suas clientes, a BRF, a pedir a abertura de um inquérito, sob sigilo, para investigação. A Copastur é acusada, por esse suposto ex-funcionário, que se mantém anônimo, de ter cometido fraude na emissão de bilhetes aéreos para a BRF.
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"Com a mesma transparência com que atuamos no mercado há 51 anos, venho esclarecer essa notícia falsa anônima. Pergunto: qual a credibilidade de alguém que não se identifica e não apresenta provas concretas?", questiona Edmar Mendoza, CEO da Copastur, em nota enviada à PANROTAS (leia a íntegra ao final dessa reportagem).
Edmar Mendoza
Desde a semana passada, circulam nos grupos de WhatsApp tanto o pedido de investigação da BRF (que está em sigilo e não poderia ser vazado), quanto o conteúdo de um site, já derrubado, que mostraria quais seriam as fraudes da TMC: desde não aplicar o desconto negociado com as aéreas na hora de emitir um bilhete para o cliente, até pagar a totalidade do bilhete com a maquininha de cartão destinada à cobrança de fees. A Copastur nega todas as acusações e disse que vai provar, nas investigações abertas pelo inquérito e junto aos clientes, que agiu dentro da legalidade e ética.
"Nosso objetivo não é apenas ser a melhor empresa em viagens, mas sermos reconhecidos como a melhor empresa que cuida de pessoas que viajam", destaca Mendoza. "Fomos acusados de aumentar o número de funcionários nos últimos anos para atender nossos novos clientes. Isso é verdade, e há oito anos somos certificados pelo GPTW como uma das melhores empresas para se trabalhar."
Origem da denúncia
Ao site Neofeed, que publicou detalhes do inquérito, a BRF disse que não se pronunciaria sobre o caso.
A Copastur também investiga a origem das denúncias anônimas – que pode sim ser um ex-funcionário (que diz ter ficado três anos na empresa e se arrepende de ter “compactuado com as fraudes, em troca de remuneração”), mas também, como desconfiam alguns dentro da Copastur, outros profissionais do setor. A investigação está em curso e Mendoza diz que em breve terá novidades sobre a origem dessas denúncias. E também em relação à criação do site, já derrubado.
Abracorp convoca sócios
Na próxima quarta-feira, 22, Edmar Mendoza e Edmar Bull devem comparecer a uma reunião com a Abracorp, para apresentarem sua versão sobre o caso. Pelo estatuto da entidade de agências de viagens corporativas, um associado que estiver com suspeita de ações contra o estatuto, precisa ser chamado para se apresentar e só poderá receber sanções, como advertência, suspensão ou expulsão, caso seja condenado ou tenha os atos ilícitos comprovados.
A investigação, de todo modo, é necessária, pois o resultado e mesmo as suspeitas podem afetar todo o setor de Viagens Corporativas, formado por TMCs, fornecedores e clientes, os gestores de Viagens.
A PANROTAS falou por telefone com o CEO da Copastur, Edmar Mendoza, que está seguro que irá esclarecer todas as dúvidas em relação aos processos de emissão e identificar os autores das acusações, segundo ele, falsas.
Confira abaixo a nota oficial enviada à PANROTAS com exclusividade:
“Copastur esclarece acusações anônimas e reafirma compromisso com ética e transparência
A Copastur, líder em viagens corporativas no Brasil, vem a público esclarecer as recentes acusações feitas por um suposto ex-funcionário que não se identificou. As informações difamatórias, divulgadas em uma página falsa na internet, questionam a ética, a transparência e a legalidade das operações da empresa.
"Com a mesma transparência com que atuamos no mercado há 51 anos, venho esclarecer essa notícia falsa anônima. Pergunto: qual a credibilidade de alguém que não se identifica e não apresenta provas concretas?", afirma Edmar Mendoza, CEO da Copastur.
A Copastur está conduzindo uma investigação rigorosa para apurar os fatos e identificar o autor das acusações este processo está avançado e logo teremos novidades. A empresa está colaborando ativamente com as autoridades e se coloca à disposição para fornecer todas as informações necessárias para acelerar a investigação. Devido ao inquérito estar em sigilo, não é possível fornecer mais detalhes sobre o andamento das investigações no momento. O link mencionado nas acusações foi desativado.
A empresa possui um histórico sólido de conformidade com todas as regulamentações trabalhistas e empresariais. Os processos da Copastur são constantemente auditados por órgãos independentes para garantir que os padrões operacionais estejam alinhados com as melhores práticas do mercado. Recentemente, a empresa foi recertificada com as normas ISO 9001 e 14001.
"Nosso objetivo não é apenas ser a melhor empresa em viagens, mas ser reconhecidos como a melhor empresa que cuida de pessoas que viajam", destaca Mendoza. "Fomos acusados de aumentar o número de funcionários nos últimos anos para atender nossos novos clientes. Isso é verdade, e há oito anos somos certificados pelo GPTW como uma das melhores empresas para se trabalhar."
A Copastur continua empenhada em manter a transparência e a integridade que sempre nortearam suas atividades, buscando esclarecer todas as questões e garantir a confiança de todos os stakeholders. "Nenhuma denúncia caluniosa e anônima destruirá nossa imagem", reafirma o CEO.
Sobre a Copastur:
A Copastur é uma empresa brasileira especializada em viagens corporativas, com 51 anos de mercado. A empresa é reconhecida pela sua excelência em serviços, compromisso com a sustentabilidade e ética nos negócios. Copastur possui diversas certificações importantes, incluindo Sistema B, ISO 9001, ISO 14001, Humanizadas, GPTW, e Capitalismo Consciente.”