Abertura do Fórum LIDE discute potencial turístico do Rio de Janeiro
Painel de abertura discutiu projetos e entraves para o desenvolvimento do Turismo na cidade maravilhosa
????Debate em torno do futuro econômico da atividade turística no Brasil foi tema central da primeira palestra do 22º Fórum Empresarial LIDE, que reúne gestores públicos e os principais representantes do setor empresarial do País. O painel de abertura, intitulado "O Rio e o Brasil: Turismo, Serviços, Emprego e Renda" discutiu o potencial turístico da cidade maravilhosa e sua vocação como porta de entrada do Brasil.
Apresentado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, pelo governador Cláudio Castro, pelo presidente do Grupo Wish e ex-ministro do Turismo, Vinicius Lummertz e pelo presidente do Conselho de Administração do BNDES, Rafael Lucchesi, o painel contou com a apresentação de programas que visam impulsionar o Turismo no Rio e discussões sobre entraves no desenvolvimento da atividade turística do Estado e do Brasil como um todo.
Entre os projetos para o benefício do Turismo no RJ, o governador carioca Cláudio Castro citou a concessão da CEDAE para o maior projeto ambiental do Brasil, que envolve um investimento de R$ 25 bilhões da empresa para tornar a Baía de Guanabara novamente mergulhável nos próximos sete anos.
Já o prefeito Eduardo Paes alertou para sobrecargas no aeroporto Santos Dumont e comentou sobre a ausência de uma coordenação de aeroportos no RJ, como acontece em outras partes do mundo. O alto custo do setor de aviação para o consumidor final foi apontado pelo prefeito como um desafio para o turismo doméstico e também para a vinda de turistas estrangeiros ao Rio.
Para Vinicius Lummertz, o Turismo será responsável por gerar 25% dos novos postos de trabalho nos próximos anos e deve ser visto com atenção especial por gestores e investidores. O presidente do Grupo Wish ainda criticou políticas que priorizam outros setores da economia, sem enxergar o verdadeiro potencial do turismo na geração de empregos.
Encerrando o painel, Rafael Lucchesi, presidente do Conselho de Administração do BNDES, apontou o Turismo como um dos pilares da chamada economia criativa, essencial para o desenvolvimento econômico de qualquer nação.
“No Brasil, a economia criativa corresponde a 3,11%, maior que a indústria de alimentos, e um pouco menor que a construção civil. É mais dinâmica, paga 50% mais salário e o Brasil que é um país profundamente urbano - temos 87% na nossa população morando em centros urbanos - precisa de atividades que sejam geradoras de emprego”.
Rafael Lucchesi, presidente do Conselho de Administração do BNDES