Beatrice Teizen   |   21/06/2023 09:40
Atualizada em 21/06/2023 09:43

TMCs Abracorp faturam R$ 1,2 bilhão em maio, 5% acima de 2019

Destaque fica por conta do setor hoteleiro, que alcançou R$ 322 milhões, 23% acima do mesmo mês de 2019

PANROTAS / Emerson Souza
Gervásio Tanabe, da Abracorp
Gervásio Tanabe, da Abracorp

As TMCs associadas à Abracorp faturaram R$ 1,187 bilhão no mês de maio, o que representa um aumento de 5% em relação ao mesmo período de 2019, antes da pandemia. O destaque fica por conta do setor hoteleiro, que alcançou R$ 322 milhões, 23% acima de maio de 2019, quando registrou R$ 262 milhões.

“Parte desse desempenho pode ser reflexo das tarifas praticadas em razão, principalmente, do aumento dos custos operacionais”, analisa o presidente executivo da Abracorp, Gervasio Tanabe.

Há também um outro componente que dá sinais importantes: a flutuante, que possibilita maior competitividade, pois adequam-se a lei de oferta e demanda, “um formato mais justo”, na opinião de Tanabe. Em épocas de muita procura, quando há, por exemplo, um evento na cidade do hotel, os preços sobem; ao contrário, quando a demanda é pequena, os preços caem, permitindo uma volatilidade natural de preços, completa Tanabe.

“Tanto o hotel como o cliente não ficam reféns de negociações que podem prejudicar uma das partes ao longo do ano. Além disso, as tarifas flutuantes podem ser trabalhadas com menor burocracia no processo para quem gerencia isso, no caso a TMC”, diz o presidente executivo. Mas todo o mercado se ressente de custos crescentes.

Locação de veículo é outro destaque de maio, com desempenho 127% acima de maio de 2019. O faturamento do segmento foi de R$ 38 milhões, ante R$ 16,8 milhões em maio de 2019, seguindo a curva ascendente de representatividade no setor corporativo, que hoje está em 3% do total faturado. Em maio de 2019, esse índice era de 1,5%.

O rodoviário continua a apresentar resultados expressivos. O segmento futurou em maio R$ 3,578 milhões frente a R$ 999 mil em maio de 2019, um aumento de 258%. O segmento tem ocupado espaço em viagens mais curtas do aéreo, devido a tarifas mais competitivas, maior oferta e vem sendo impulsionado também em razão da qualidade dos serviços do setor, além da infraestrutura de rodovias.

O faturamento dos serviços aéreos foi de R$ 737 milhões em maio, queda de 1,18% ante o mesmo mês de 2019. A participação do segmento, que em maio de 2019, chegou a 66%, caiu para 62% mês passado.

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