Em janeiro, TMCs Abracorp têm melhor faturamento dos últimos 5 anos
Resultado deve-se, principalmente, ao desempenho do segmento de passagens aéreas
As TMCs associadas à Abracorp registraram em janeiro o melhor faturamento dos últimos cinco anos. As vendas totais alcançaram R$ 982 milhões, em comparação a R$ 835 milhões em 2019, antes da pandemia da covid-19, o que representa um aumento de 17,6%.
O resultado de janeiro de 2023, segundo estudo realizado pela entidade, deve-se, principalmente, ao desempenho do segmento de passagens aéreas, que faturou R$ 632 milhões, quase 60% de todo o volume dos onze setores analisados.
“Embora o aéreo doméstico tenha apresentado queda de 22% no número de tíquetes corporativos, houve um aumento no valor na passagem de 27,8%. Por outro lado, há uma diferença muito grande entre tarifa corporativa e lazer, o que nos preocupa. As tarifas altas fazem com que as empresas revisem suas programações de viagens e o mercado corporativo é fundamental no mix de viajantes”, afirma o presidente executivo da Abracorp, Gervásio Tanabe.
Em uma análise, a Tanabe explica que, para uma reserva São Paulo-Rio-São Paulo, a ponte aérea, com viagem marcada para junho, o custo seria de cerca R$ 450. Se uma empresa fizer a mesma reserva para a próxima semana, o custo da passagem será dez vezes maior. “O corporativo está subsidiando o lazer. Isso faz algum sentido, mas a diferença assusta o viajante. Esse viajante enquanto pessoa jurídica, que se desloca para trabalhos, é o mesmo viajante pessoa física nas férias”, ressalta.
Outro destaque em janeiro foi o setor hoteleiro, que faturou R$ 248 milhões, 25% acima do registrado em janeiro de 2019, com R$ 197 milhões. “Interessante que o comportamento em no primeiro mês do ano também começa a voltar aos patamares de 2019, pois o pernoite de apenas uma noite, que em 2022 foi de 37% do total das hospedagens, avançou em 2023 para 42%. E aqui fica uma dúvida: como a hotelaria nacional teve crescimento de 8% nas diárias enquanto no aéreo houve redução? Tudo aponta para uma conclusão de que o modal de viagens e o comportamento do viajante corporativo mudaram de fato”, diz.
No ano passado, as viagens corporativas já mostravam uma tendência de recuperação. Em 2022, o faturamento das agências Abracorp foi de R$ 11,2 bilhões, queda de apenas 1,62% quando comparado ao desempenho de 2019, com R$ 11,389 bilhões, pré-pandemia.
No consolidado de 2022, conforme tendência apresentada no início de 2023, os maiores destaques em comparação com 2019 foram Locação de Veículos, que faturou 83% mais; e Rodoviário, receita 117% superior.
“A expectativa é que em 2023 possamos repetir o desempenho do ano passado. A certeza é que esses itens manterão sua relevância no painel de viagens corporativas”, finaliza Tanabe.
O resultado de janeiro de 2023, segundo estudo realizado pela entidade, deve-se, principalmente, ao desempenho do segmento de passagens aéreas, que faturou R$ 632 milhões, quase 60% de todo o volume dos onze setores analisados.
“Embora o aéreo doméstico tenha apresentado queda de 22% no número de tíquetes corporativos, houve um aumento no valor na passagem de 27,8%. Por outro lado, há uma diferença muito grande entre tarifa corporativa e lazer, o que nos preocupa. As tarifas altas fazem com que as empresas revisem suas programações de viagens e o mercado corporativo é fundamental no mix de viajantes”, afirma o presidente executivo da Abracorp, Gervásio Tanabe.
Em uma análise, a Tanabe explica que, para uma reserva São Paulo-Rio-São Paulo, a ponte aérea, com viagem marcada para junho, o custo seria de cerca R$ 450. Se uma empresa fizer a mesma reserva para a próxima semana, o custo da passagem será dez vezes maior. “O corporativo está subsidiando o lazer. Isso faz algum sentido, mas a diferença assusta o viajante. Esse viajante enquanto pessoa jurídica, que se desloca para trabalhos, é o mesmo viajante pessoa física nas férias”, ressalta.
Outro destaque em janeiro foi o setor hoteleiro, que faturou R$ 248 milhões, 25% acima do registrado em janeiro de 2019, com R$ 197 milhões. “Interessante que o comportamento em no primeiro mês do ano também começa a voltar aos patamares de 2019, pois o pernoite de apenas uma noite, que em 2022 foi de 37% do total das hospedagens, avançou em 2023 para 42%. E aqui fica uma dúvida: como a hotelaria nacional teve crescimento de 8% nas diárias enquanto no aéreo houve redução? Tudo aponta para uma conclusão de que o modal de viagens e o comportamento do viajante corporativo mudaram de fato”, diz.
No ano passado, as viagens corporativas já mostravam uma tendência de recuperação. Em 2022, o faturamento das agências Abracorp foi de R$ 11,2 bilhões, queda de apenas 1,62% quando comparado ao desempenho de 2019, com R$ 11,389 bilhões, pré-pandemia.
No consolidado de 2022, conforme tendência apresentada no início de 2023, os maiores destaques em comparação com 2019 foram Locação de Veículos, que faturou 83% mais; e Rodoviário, receita 117% superior.
“A expectativa é que em 2023 possamos repetir o desempenho do ano passado. A certeza é que esses itens manterão sua relevância no painel de viagens corporativas”, finaliza Tanabe.