Artur Luiz Andrade   |   04/10/2021 10:45
Atualizada em 17/11/2021 16:24

CWT irá buscar a proteção do Chapter 11 para recuperação

Recuperação judicial é mais um passo no processo de recapitalização da TMC


Divulgação
Uma das maiores TMCs globais, a CWT, mais antiga agência de viagens corporativas no Brasil, está preparando seu pedido de recuperação judicial (Chapter 11), segundo informações do portal Travel Weekly.

O pedido faz parte do plano recém-anunciado de recapitalização da empresa, incluindo injeção de US$ 350 milhões e eliminação de dívidas de US$ 900 milhões.

A TMC optou por um pacote pronto aprovado pela Justiça, o que permite a negociação com credores antes mesmo de entrar com o pedido de proteção do Chapter 11. Isso também dará mais agilidade ao processo.

A CEO da CWT, Michelle McKinney Frymire, disse, na época da apresentação do plano de recapitalização, em 15 de setembro, que a notícia (do plano) era muito boa para os stakeholders e para a TMC, “destacando o progresso que fizemos para posicionar a CWT para o sucesso de longo prazo e fornecer recursos significativos para seu futuro crescimento e desenvolvimento de nossos negócios”.

“Esse é um momento importante e estimulante para as viagens, à medida em que a indústria vê crescimentos consistentes na demanda pela primeira vez desde o início da pandemia. Enquanto aumentamos nossa capacidade operacional para continuarmos servindo nossos clientes durante a recuperação, continuamos avançando em nossos objetivos estratégicos, incluindo o estímulo à inovação e a entrega de soluções líderes na indústria. Estamos satisfeitos em nos movermos para frente com esse apoio incrível de nossos parceiros financeiros, que serão os novos donos majoritários da CWT, demonstrando sua confiança no mercado, na CWT e em nossa estratégia e serviços”.

O setor de viagens corporativas, incluindo eventos e incentivos, é o que mais lentamente retoma no pós-pandemia e as expectativas são de que 20% desse tipo de viagens não retorne após a recuperação. Com isso, as TMCs estão se reestruturando e adotando estruturas menores, além de buscarem fusões e aquisições ou mesmo a hibernação de marcas, como aconteceu no Brasil com a AJMobi (Alatur).

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