Turismo corporativo cresce, e TMCs se recuperam no final de 2017; veja números
Grandes do mercado corporativo crescem, e projeção é de aumento maior em 2018; detalhes
A palavra "crise", ao menos para o Turismo corporativo brasileiro, parece finalmente ter ficado no passado. Executivos das maiores do segmento no País revelaram bons números no último semestre do ano, e acreditam que a reação econômica deve ganhar mais força com a entrada de 2018. A apuração é do Valor.
Os números positivos vêm acontecendo desde o terceiro trimestre do ano passado, quando as agências associadas da Abracorp tiveram um crescimento geral de 10% nas vendas. O resultado representou um salto de R$ 2,7 bilhões (números do 3T16) para pouco mais de R$ 3 bilhões na receita das TMCs.
GRANDES SE RECUPERAM
Segundo a reportagem, a Carlson Wagonlit Travel (CWT) e a Alatur JTB, que junto da Flytour lideram o segmento no País, são dois exemplos que fecharam o ano com uma recuperação em relação a 2016.
"As vendas pararam de cair. Já devemos ter este ano algum crescimento, na medida em que as empresas voltaram a contratar viagens e eventos", afirmou o diretor de Vendas e Relacionamento da CWT, Fernando Michellini. O executivo revelou a entrada de 40 novos clientes corporativos no último ano na carteira da agência, um aumento de 20%; a previsão é que as vendas, ainda sem números fechados, subiram 3%, contra 2016.
Michellini credita o aumento da receita a entrada de empresas de médio porte no segmento, clientes que contrataram os serviços da TMC e tem gastos de até R$ 4 milhões por ano em viagens.
Já o presidente da Alatur JTB, Eduardo Kina, apontou que o ápice da crise aconteceu no segundo trimestre deste ano, com clientes gastando menos que em 2016; a recuperação se deu, assim como no caso da CWT, com a entrada de novas empresas no mercado corporativo.
"Os nossos clientes compraram 7% a menos do que compraram no ano anterior, mas aumentamos a receita em 1% com a entrada de novas contas", explicou.
No terceiro trimestre o faturamento melhorou: a entrada de clientes resultou em um aumento de 4% de receita. A projeção de Kina é que a recuperação continue, e que a Alatur JTB tenha um crescimento de 5 a 10% em 2018.
Outras duas que apresentaram crescimento foram a Maringá Turismo e a Avipam. O presidente da primeira, Marcos Arbaitman, contou que o volume de receita de 2017 pode ter chegado aos R$ 930 milhões, um aumento de 4% em relação em 2016. Ao contrário dos executivos da CWT e da Alatur, Arbaitman afirma que a recuperação se deu com clientes grandes que voltaram a investir, após cortes em 2016 que teriamchegado a 60% dos orçamentos anuais.
Por fim, o diretor corporativo da Avipam, Peterson Prado, revelou um aumento de 10% no número de clientes em 2017, e acredita que o faturamento do ano possa ter chegado nos R$ 400 milhões, 25% a mais que os R$ 320 milhões de 2016. "O cliente está voltando, mas ele quer continuar pagando menos", alertou Prado em entrevista ao Valor.
Os números positivos vêm acontecendo desde o terceiro trimestre do ano passado, quando as agências associadas da Abracorp tiveram um crescimento geral de 10% nas vendas. O resultado representou um salto de R$ 2,7 bilhões (números do 3T16) para pouco mais de R$ 3 bilhões na receita das TMCs.
GRANDES SE RECUPERAM
Segundo a reportagem, a Carlson Wagonlit Travel (CWT) e a Alatur JTB, que junto da Flytour lideram o segmento no País, são dois exemplos que fecharam o ano com uma recuperação em relação a 2016.
"As vendas pararam de cair. Já devemos ter este ano algum crescimento, na medida em que as empresas voltaram a contratar viagens e eventos", afirmou o diretor de Vendas e Relacionamento da CWT, Fernando Michellini. O executivo revelou a entrada de 40 novos clientes corporativos no último ano na carteira da agência, um aumento de 20%; a previsão é que as vendas, ainda sem números fechados, subiram 3%, contra 2016.
Michellini credita o aumento da receita a entrada de empresas de médio porte no segmento, clientes que contrataram os serviços da TMC e tem gastos de até R$ 4 milhões por ano em viagens.
Já o presidente da Alatur JTB, Eduardo Kina, apontou que o ápice da crise aconteceu no segundo trimestre deste ano, com clientes gastando menos que em 2016; a recuperação se deu, assim como no caso da CWT, com a entrada de novas empresas no mercado corporativo.
"Os nossos clientes compraram 7% a menos do que compraram no ano anterior, mas aumentamos a receita em 1% com a entrada de novas contas", explicou.
No terceiro trimestre o faturamento melhorou: a entrada de clientes resultou em um aumento de 4% de receita. A projeção de Kina é que a recuperação continue, e que a Alatur JTB tenha um crescimento de 5 a 10% em 2018.
Outras duas que apresentaram crescimento foram a Maringá Turismo e a Avipam. O presidente da primeira, Marcos Arbaitman, contou que o volume de receita de 2017 pode ter chegado aos R$ 930 milhões, um aumento de 4% em relação em 2016. Ao contrário dos executivos da CWT e da Alatur, Arbaitman afirma que a recuperação se deu com clientes grandes que voltaram a investir, após cortes em 2016 que teriamchegado a 60% dos orçamentos anuais.
Por fim, o diretor corporativo da Avipam, Peterson Prado, revelou um aumento de 10% no número de clientes em 2017, e acredita que o faturamento do ano possa ter chegado nos R$ 400 milhões, 25% a mais que os R$ 320 milhões de 2016. "O cliente está voltando, mas ele quer continuar pagando menos", alertou Prado em entrevista ao Valor.
*Fonte: Valor