Pagamento virtual é solução ainda pouco usada para viagens corporativas
Enquanto 94% das grandes empresas usam cartão empresarial, apenas 8% se adaptaram a contas virtuais, como a Apple Pay e o Android Pay
Quando se trata de despesas em viagem a negócios, os cartões de crédito corporativos ainda são praticamente unanimidade entre as empresas. Mesmo que soluções totalmente digitais, como a Apple Pay e o Android Pay, já tenham sido desenvolvidas, elas são usadas por apenas uma pequena parte dos viajantes corporativos.
A informação foi revelada por um estudo da fundação Global Business Travel Association (GBTA), que questionou 137 gerentes de viagens dos Estados Unidos neste ano sobre a política de suas empresas, quando se trata de despesas de viagem e que soluções de pagamento elas utilizam.
De acordo com a pesquisa, o pagamento por meio de cartões de crédito empresariais ainda é o caminho optado por 94% de empresas consideradas de grande porte empresas, e por 84% das "pequenas e médias empresas", sendo elas as companhias com receita anual abaixo de US$ 1 bilhão. Por outro lado, 55% das empresas, no geral, permitem que os clientes usem seu próprio dinheiro ou cartões pessoais, para serem reembolsados posteriormente.
"A persistência de métodos como dinheiro, faturas de fornecedores, cartões pessoais ou adiantamentos da empresa pode refletir em uma menor frequência de viagens", afirmou a diretora de Pesquisa da GBTA, Monica Sanchez, ao site Skift. "Independentemente do motivo de serem usados, esses métodos podem ocasionar problemas comuns, incluindo a dificuldade na previsão e gerenciamento dos gastos, tornando difícil controlar e reforçar as políticas de viagem, e também desempenhar funções como reconciliação e reembolso".
Segundo a análise do site estadunidense, os métodos de pagamento utilizados dificultam a tarefa de limitar e controlar as despesas durante as viagens, e as contas virtuais, enxergadas pela reportagem como solução pra o controle dos gastos, são usadas por apenas 8% das grandes empresas, e 9% das pequenas e médias.
PMEs: papelada e faturas em excesso
As empresas menores, inclusive, tem como fator negativo o uso ainda alto de métodos de gerenciamento que não utilizam contas corporativas.
"Elas são mais propensas a usar métodos não corporativos, incluindo cartões e dinheiro pessoal, faturas direto de fornecedores e adiantamentos de caixa da empresa. Esses métodos tornam mais difícil a transparência do gasto e reconciliação dos programas de viagem", comentou Monica Sanchez.
O estudo vai de acordo com as palavras da diretora: 65% das pequenas e médias empresas permitem o uso de cartões pessoais e dinheiro durante a viagem, contra apenas 43% das grandes companhias; o reembolso através de faturas de fornecedores é permitido por 35% delas, contra 18% das redes de maior porte; por fim, o adiantamento de caixa da empresa é utilizado em 28% das empresas menores, enquanto apenas 14% das com receita maior de US$ 1 bilhão ainda a utilizam.
A informação foi revelada por um estudo da fundação Global Business Travel Association (GBTA), que questionou 137 gerentes de viagens dos Estados Unidos neste ano sobre a política de suas empresas, quando se trata de despesas de viagem e que soluções de pagamento elas utilizam.
De acordo com a pesquisa, o pagamento por meio de cartões de crédito empresariais ainda é o caminho optado por 94% de empresas consideradas de grande porte empresas, e por 84% das "pequenas e médias empresas", sendo elas as companhias com receita anual abaixo de US$ 1 bilhão. Por outro lado, 55% das empresas, no geral, permitem que os clientes usem seu próprio dinheiro ou cartões pessoais, para serem reembolsados posteriormente.
"A persistência de métodos como dinheiro, faturas de fornecedores, cartões pessoais ou adiantamentos da empresa pode refletir em uma menor frequência de viagens", afirmou a diretora de Pesquisa da GBTA, Monica Sanchez, ao site Skift. "Independentemente do motivo de serem usados, esses métodos podem ocasionar problemas comuns, incluindo a dificuldade na previsão e gerenciamento dos gastos, tornando difícil controlar e reforçar as políticas de viagem, e também desempenhar funções como reconciliação e reembolso".
Segundo a análise do site estadunidense, os métodos de pagamento utilizados dificultam a tarefa de limitar e controlar as despesas durante as viagens, e as contas virtuais, enxergadas pela reportagem como solução pra o controle dos gastos, são usadas por apenas 8% das grandes empresas, e 9% das pequenas e médias.
PMEs: papelada e faturas em excesso
As empresas menores, inclusive, tem como fator negativo o uso ainda alto de métodos de gerenciamento que não utilizam contas corporativas.
"Elas são mais propensas a usar métodos não corporativos, incluindo cartões e dinheiro pessoal, faturas direto de fornecedores e adiantamentos de caixa da empresa. Esses métodos tornam mais difícil a transparência do gasto e reconciliação dos programas de viagem", comentou Monica Sanchez.
O estudo vai de acordo com as palavras da diretora: 65% das pequenas e médias empresas permitem o uso de cartões pessoais e dinheiro durante a viagem, contra apenas 43% das grandes companhias; o reembolso através de faturas de fornecedores é permitido por 35% delas, contra 18% das redes de maior porte; por fim, o adiantamento de caixa da empresa é utilizado em 28% das empresas menores, enquanto apenas 14% das com receita maior de US$ 1 bilhão ainda a utilizam.