Sabre: tecnologia móvel deve estar antes, durante e depois da viagem
Mais do que oferecer novas ferramentas que facilitem a vida na hora de elaborar uma viagem a negócios, as empresas que desenvolvem soluções acreditam que os recursos às mãos dos executivos e executivas devem ter utilidade antes, durante e depois da business trip.
Do reagendamento de uma reserva de hotel às pressas a controle de gastos, a tecnologia móvel está mudando a maneira com que os viajantes corporativos se comportam. Mais do que oferecer novas ferramentas que facilitem a vida na hora de elaborar uma viagem a negócios, as empresas que desenvolvem soluções acreditam que os recursos às mãos dos executivos e executivas devem ter utilidade antes, durante e depois da business trip.
O Sabre, por exemplo, tem direcionado cada vez mais investimentos em pesquisa e inovação com foco em mobile no sentido de facilitar o trabalho do viajante na hora de gerenciar suas viagens, conforme conta o vice-presidente sênior de Estratégia e Experiência do Viajante do Sabre, Clinton Anderson.
"Nos últimos anos, temos investido em ferramentas para facilitar o trabalho do viajante. Coisas como o Trip Case e pagamentos para serem feitos durante a viagem no dispositivo do celular são elementos-chave da nossa estratégia", frisa o executivo, lembrando ainda uma recente pesquisa do Sabre que aponta que sete em cada dez viajantes corporativos esperam ter fácil acesso a tecnologias para administrar viagens.
Lançado em 2014, o Trip Case é adquirido por agências de viagens mediante licença para utilização. O viajante pode baixar o aplicativo e assim receber o itinerário montado pela agência, podendo ainda acessar detalhes de gastos e fazer novas reservas - sempre dentro das políticas internas e compliance de sua empresa. Posteriormente, por meio de gráficos e relatórios montados a partir de sua preferência de visualização, o viajante pode avaliar sua viagem.
O aplicativo também pode ser acessado no desktop, e Clinton Anderson reforça a importância do fator multiplataforma. "Nós acreditamos que quando você pensa na experiência de uma viagem, você tem que estar apto a ter a mesma funcionalidade em um ambiente móvel antes, durante e depois da viagem. O fato de a tecnologia não estar lá para ajudar a gerenciar a viagem é algo de curto prazo no marketplace. Investimos pesado para permitir esses recursos em um desktop, tablet ou telefone", explica.
Aqueles que acreditam que a demanda por uma tecnologia de interface fácil e a partir do bolso é uma característica quase exclusiva dos millennials, Anderson tem um alerta. "Isso não é só dos millennials, mas de qualquer viajante corporativo. Fala-se muito nos millennials, mas é preciso tomar cuidado com certos equívocos. Eles podem ser os primeiros a adotarem essas tecnologias, mas se você pensar nas outras décadas, a juventude sempre as trazem primeiro", ressalta. "Entretanto, uma vez que essa tecnologia é firmada, pessoas de todas as idades e categorias veem o valor disso e as abraçam ainda mais. Estamos vendo a mesma coisa agora."