Raphael Silva   |   28/06/2018 09:00

GBTA critica veto migratório dos EUA e prevê prejuízo bilionário

Volume de viagens corporativas já demonstra queda, e a perspectiva é cada vez pior

Flickr/ Gage Skidmore
Restrição migratória foi proposta inicialmente por Trump e aprovada pela Suprema Corte dos EUA
Restrição migratória foi proposta inicialmente por Trump e aprovada pela Suprema Corte dos EUA
A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou que manterá o veto migratório aprovado pelo presidente Donald Trump, restringindo viagens de cidadãos do Irã, Somália, Síria e Iêmen, além de Venezuela e Coreia do Norte. E o que isso significa para a indústria do Turismo norte-americano de negócios? Um prejuízo de mais de US$ 185 milhões em apenas uma semana (na época de seu lançamento, em 2018) e muito mais por vir, segundo a Associação Global de Viagens Corporativas (GBTA).

Uma pesquisa realizada pela associação mostra que 23% dos compradores de viagens de negócios dos EUA admitem queda no volume de vendas por conta da definição inicial de Trump. Agora, com a aprovação da Suprema Corte, outros 37% esperam alguma baixa nos negócios.

Mais da metade (52%) dos buyers norte-americanos também relatam preocupações com esse tipo de política incentivada pelo presidente, enquanto 40% acreditam em uma redução no número de viagens de negócios com destino aos Estados Unidos.

A GBTA também destaca que 62% dos compradores veem um impacto negativo do governo Trump para o mercado de viagens corporativas. Para cada 1% de redução nos gastos com viagens de negócios, a economia americana perde 74 mil empregos, US$ 5,5 bilhões no PIB, US$ 3,3 bilhões em salários e US$ 1,3 bilhão em impostos.

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