23 países africanos assinaram acordo, que permite livre circulação aérea entre eles e deve propiciar recução de tarifas e aumento do Turismo local
Nesta semana, 23 países africanos assinaram um tratado de céus abertos para o continente, o Single African Air Transport Market (SAATM). O acordo deve aliviar as restrições para que aéreas operem voos entre os países, o que deve permitir, inclusive, uma redução de tarifas em voos intra-africanos.
Reprodução Youtube
Segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), a ampliação da conectividade na região deve, entre outras coisas, estimular a demanda, melhorar a competitividade da indústria aérea africana e tornar as viagens aéreas mais acessíveis.
“Por sua vez, isso permitirá maiores volumes de comércio, expansão do Turismo e aumento das trocas comerciais entre nações africanas e com o resto do mundo”, afirmou a entidade em comunicado.
A nova aliança seria uma forma de finalmente pôr em prática a Decisão de Yamoussoukro, aliança firmada em 1999 que previa os céus abertos na África, mas sofria pela “ausência de um texto regulatório subjacente”.
“O SAATM tem o potencial de uma transformação notável, que criará prosperidade ao ligar o continente africano. Todos os arranjos de céus abertos impulsionaram o tráfego, levantaram economias e criaram empregos, e não esperamos nada menos que isso África”, afirmou o vice-presidente da Iata para o continente, Raphael Kuuchi.
“A pesquisa da Iata sugere que, se apenas 12 dos principais países africanos abrissem seus mercados e aumentassem a conectividade, mais 155 mil empregos e US$ 1,3 bilhão em PIB anual seriam criados nesses países", argumentou o vice-presidente da Iata para o continente, Raphael Kuuchi (foto).
Veja abaixo as 23 nações que assinaram o tratado:
África do Sul
Benin
Botsuana
Burkina Faso
Cabo Verde
Costa do Marfim
Egito
Etiópia
Gabão
Gana
Guiné
Quênia
Libéria
Mali
Moçambique
Níger
Nigéria
República Democrática do Congo
Ruanda
Serra Leoas
Suazilândia
Togo
Zimbábue
As demais 31 nações ficaram fora do acordo. São elas: Lesoto, Namíbia, Zâmbia, Angola, Tanzânia, Congo, Camarões, República Centro-Africana, Sudão, Sudão do Sul, Uganda, Madagascar, Burundi, Somália, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Gâmbia, Senegal, Mauritânia, Saara Ocidental, Marrocos, Argélia, Líbia, Tunísia, Eritréia, Djibouti, Seychelles, São Tomé e Príncipe, Maurícia, Malawi e Chade.
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