Marcos Martins   |   22/11/2018 16:35

Viajantes não protegem dados corporativos em viagens

Empresa de gerenciamento de ameaças Observe IT divulgou um estudo que revela a falta de capacitação sobre cibersegurança

Dreamstime
Empresas também pecam pela falta de capacitações sobre cibersegurança
Empresas também pecam pela falta de capacitações sobre cibersegurança
Os funcionários das empresas não têm tomado medidas adequadas para manter a segurança das informações das organizações enquanto viajam. É o que revela uma pesquisa da Observe IT, que faz o gerenciamento de ameaças internas.

O estudo considerou mais de mil entrevistas, com pessoas de idades entre 18 e 65 anos, que viajaram com dispositivos corporativos no ano passado, nos Estados Unidos. Foi descoberto que a conectividade é mais valorizada do que a segurança, já que mais de três quartos (77%) se conectam ao wi-fi gratuito ou público durante a viagem.

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“Esta pesquisa não apenas confirma que a segurança cibernética não é uma prioridade enquanto os funcionários estão viajando, mas também destaca uma grande lacuna no treinamento de conscientização sobre as ameaças representadas pelo trabalho remoto”, afirma o CEO da Observe IT, Mike McKee.

Além disso, com 63% das pessoas utilizando redes públicas para acessar e-mails e arquivos de trabalho, há uma oportunidade fácil para os criminosos se infiltrarem e explorarem dados confidenciais.

COMPLICADORES
Um dos problemas é que praticamente não há capacitações dentro da empresa que possam alertar os funcionários sobre melhores práticas. Quase metade dos entrevistados (49%) disseram que desconhecem qualquer diretriz de segurança cibernética relacionada a viagens ou que sua empresa não possui nenhuma.

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Como reflexo, apenas 17% dos entrevistados disseram que sempre usam uma rede privada virtual (VPN) para se conectar com segurança fora do escritório. As viagens de férias representam um risco adicional para a segurança organizacional, pois a pesquisa também descobriu que 55% das pessoas planejam levar consigo um dispositivo de trabalho enquanto viajam.

Embora possam não ter intenção maliciosa, as ações negligentes dos funcionários causaram 64% de todos os incidentes de ameaças internas nos últimos doze meses, de acordo com o Instituto Ponemon.

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