Viagens corporativas devem superar pré-pandemia em 2024, aponta WTTC
Neste ano, a expectativa é que esta modalidade de viagens atinja um recorde de US$ 1,5 trilhão
Um novo estudo do WTTC revelou que as viagens corporativas devem superar os níveis pré-pandemia em 2024, atingindo um recorde de US$ 1,5 trilhão. A GBTA havia feito a mesma estimativa, durante a GBTA Convention, em Atlanta, em julho.
De acordo com o estudo, o aumento do trabalho remoto durante a pandemia teve um efeito desproporcional nas viagens a negócios, em comparação com as viagens de lazer, com plataformas virtuais substituindo as reuniões presenciais. No ano passado, viagens a lazer estavam apenas 2,9% atrás dos níveis de 2019, enquanto viagens a trabalho estavam 5,4% atrás. Ainda assim, as viagens corporativas devem superar 2019 em 6,2% este ano.
EUA e China de volta aos negócios
Os gastos em viagens a negócios nos EUA, que representaram 30% do total global em 2019, deverão atingir US$ 472 bilhões em 2024; 13,4% acima do recorde do país em 2019.
Na China, o segundo maior mercado mundial para viagens corporativas, está previsto que os gastos cresçam 13,1% acima de 2019, atingindo quase US$ 211 bilhões.
Os gastos com viagens a trabalho na Alemanha, o terceiro maior mercado, deverão atingir US$ 87,5 bilhões, pouco menos de 1% acima do pico de 2019, enquanto as viagens de negócios no Reino Unido e na França deverão injetar um valor recorde de US$ 84,1 bilhões e US$ 42,1 bilhões em suas respectivas economias.
Fatores que impulsionam viagens corporativas
Com as economias mundiais se recuperando desde a pandemia, as empresas conseguiram realocar fundos para viagens corporativas.
O crescimento das viagens combinadas (bleisure), em que os viajantes combinam viagens de negócios com férias pessoais, também aumentou o apelo das viagens corporativas.
A indústria de reuniões, incentivos, conferências e exposições (Mice) também voltou com força, retomando os eventos presenciais após um longo período de cancelamentos e adiamentos.