Viagens corporativas têm faturamento de R$ 10 bi em fevereiro; alta de 5%
Dados são do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela FecomercioSP em parceria com a Alagev
O Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela FecomercioSP em parceria com a Alagev, revela que as despesas estimadas pelas empresas com viagens corporativas em fevereiro de 2024 atingiram R$ 10,3 bilhões, valor 4,9% maior em relação ao mesmo mês de 2023.
Em relação ao histórico alcançado no mês de fevereiro, o faturamento contabilizado em 2024 ainda é cerca de 4% inferior àquele apresentado em 2014, ano de melhor desempenho, que totalizou R$ 10,8 milhões. No entanto, segue em recuperação.
No acumulado dos meses de janeiro e fevereiro de 2024, houve aumento de 5,1%. Ao todo, foram movimentados 17,6 bilhões, já descontando a inflação do período. Este crescimento representa um valor de R$ 855 milhões a mais do que o do mesmo período de 2023.
Outro importante dado levantado pela FecomercioSP e Alagev aponta que, de todas as viagens realizadas no início de 2024, 55% delas foram feitas pelo público corporativo. Apesar deste período ser alta temporada de lazer, em função das férias de verão, as viagens feitas por empresas ainda foram a maioria do levantamento.
Com base em informações apresentadas pela Anac, mesmo que os preços das passagens aéreas tenham sofrido uma queda com relação ao mesmo período do ano passado, os tickets por trechos corporativos sofreram uma alta demanda em fevereiro, aquecendo então o faturamento final do setor.
No cenário da hotelaria, por sua vez, percebe-se uma relação contrária. Segundo dados levantados pelo Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), foi registrado crescimento de 8% na tarifa média do país. Paralelamente, os hotéis sofreram uma redução de 3% em suas taxas de ocupação.
A diretora executiva da entidade, Luana Nogueira, acredita que o cenário de crescimento das viagens corporativas é otimista para os próximos meses. “As previsões de chegada de aeronaves e ampliação e inauguração de novas rotas, sobretudo no segundo semestre, pode impulsionar o crescimento do setor”, explica a diretora.