Confira quais são os 5 perfis de viajantes corporativos brasileiros
Estudo Transformação do Viajante Corporativo Brasileiro traz dados e informações sobre o tema
As viagens corporativas voltaram com força, fato que é reforçado pelos dados da pesquisa encomendada pela PANROTAS e pela Trend à TRVL Lab. Mas quem são essas pessoas que viajam a trabalho e em quais perfis elas se enquadram?
Para responder a essa pergunta, o estudo A Transformação do Viajante Corporativo Brasileiro traz dados e informações que mostram quais são os cinco perfis de viajantes brasileiros. Confira abaixo:
1- O viajante tipo
O perfil do viajante corporativo tipo engloba homens e mulheres que vivem nas diversas regiões do Brasil, com destaque para o Sudeste e tem entre 30 a 49 anos. Pertencem às classes B e C e atuam, principalmente, nos setores de Serviços, Comércio e Educação, sendo algumas vezes sócios-proprietários e em outros casos, funcionários. Suas viagens costumam durar de dois a três dias e seus gastos diários ficam entre R$301 a R$500. Consideram que as reservas das viagens de negócios apresentam poucas opções dentro do orçamento e pouca flexibilidade. São viajantes que prezam por facilidade, por isso, o principal meio de transporte utilizado é avião devido à agilidade que as companhias aéreas proporcionam à sua jornada. Geralmente, se hospedam em hotéis econômicos e prezam pela localização. Gostariam de contar com serviços de transfer para o aeroporto e guarda de bagagens após o check out.
2- As mulheres de negócios
As mulheres de negócios possuem entre 30 a 39 anos e em grande maioria, atuam como funcionárias nos setores de Educação, Serviços, Saúde Humana e Serviços Sociais e cumprem seu trabalho de forma totalmente presencial. Realizaram de duas a quatro viagens nacionais nos últimos 12 meses e consideram que o número de viagens aumentou desde 2019. Seus compromissos de negócios costumam durar de 2 a 3 dias e seu gasto diário varia de R$501 a R$1.000. Utilizam seu cartão pessoal para pagar as despesas e consideram o excesso de burocracia na hora de reservar as viagens corporativas um dos principais problemas. Realizam as reservas diretamente com os fornecedores e os principais pontos que levam em conta na hora de escolher um meio de hospedagem é a localização, a segurança percebida e o preço. A utilização de aplicativos de transporte no destino é algo constante, além da visita à restaurantes do meio de hospedagem e no destino.
3- Os jovens viajantes
Os jovens viajantes possuem de 18 a 29 anos e em sua maioria são mulheres que vivem na região Sudeste, atuam nos setores de Informação e Comunicação e Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura ou Comércio. Suas viagens corporativas tem duração de dois a três dias e seus gastos são menores do que R$300 por dia. Costumam aproveitar viagens de negócios a lazer com mais frequência quedos demais perfis de viajantes e também consideram como principal problema para realizar reservas o excesso de burocracia. Apesar de terem as despesas das viagens corporativas pagas pela empresa, representam público mais sensível a preço, por isso, consideram como principal ponto de insatisfação o valor das passagens aéreas e estadias. Preferem se hospedar em hotéis econômicos e levam em conta localização, preço e segurança como pontos cruciais no momento da decisão. Este perfil também aponta que sente falta de espaços de reunião por hora sendo oferecidos pelos meios de hospedagem.
4- Os viajantes frequentes
Os viajantes frequentes realizaram mais de 11 viagens nos últimos 12 meses, geralmente são homens que tem como renda familiar mensal a faixa de R$ 7,1 mil a R$ 22 mil e faixa etária entre 30 a 39 anos. São proprietários, sócios, gerentes e funcionários e atuam como autônomos ou em empresas acima de cinco mil funcionários dos setores de Comércio e Informação e Comunicação. Mesmo com uma faixa salarial maior, seus gastos diários costumam ser menores de R$300 e costumam realizar pagamentos com seu cartão pessoal. São incentivados e fazem anywhere office com mais frequência. Utilizam com frequência o sistema de reservas da empresa e consideram como principal problema a baixa flexibilidade. Utilizam o avião como principal meio de transporte e prezam pelos voos diretos, sendo que o que mais os incomoda são os atrasos. Já na escolha dos meios de hospedagem, preferem hotéis econômicos e os escolhem com base em preço, segurança e conforto. Este público também tem como hábito visitar restaurantes e bares durante suas viagens.
5- Os viajantes das grandes empresas
Os viajantes das empresas com mais de 500 funcionários costumam ser homens de 30 a 49 anos. São funcionários dos setores de Administração Pública, Organismos Internacionais e Educação com renda mensal familiar de R$7,1 mil a R$22 mil. Seu regime de trabalho é totalmente presencial e realizaram apenas uma viagem nacional nos últimos 12 meses. Seu gasto diário aproximado é de R$301 a R$500. Quando o assunto é reserva, se sentem insatisfeitos com a falta de flexibilidade e informações adequadas. Suas viagens são feitas, majoritariamente de avião ou com o veículo próprio da empresa. As hospedagens acontecem em hotéis econômicos e prezam por localização, segurança e facilidade de reserva, seguido do silêncio no apartamento e conforto do quarto, no momento da decisão de compra.
O estudo A Transformação do Viajante Corporativo Brasileiro é destaque do Anuário PANROTAS de Eventos e Viagens Corporativas, Você pode conferir a edição digital do Anuário abaixo e ver o estudo completo no site do TRVL Lab (trvl.com.br).