Laura Enchioglo   |   24/01/2024 11:25

Quais os meios de transporte usados em viagens corporativas? HSMAI responde

Segundo pesquisa da entidade, 75% utilizam carros por aplicativo ou de aluguel durante os deslocamentos


Pixabay/Divulgação Abla
 Aluguéis de carro corresponde a 37,4% das respostas
Aluguéis de carro corresponde a 37,4% das respostas

A maioria dos viajantes corporativos (75%) utilizam carros por aplicativo ou de aluguel durante as viagens a negócios. Foi o que revelou uma pesquisa da HSMAI Brasil (Hospitality Sales & Marketing Association International) realizada durante o 6º TMMs Summit (Travel Marketing & Management Summit).

Segundo o levantamento, para 38,5% dos profissionais, o principal meio de transporte utilizado em viagens corporativas são os veículos chamados por aplicativos, seguido de aluguéis de carro, que corresponde a 37,4%, e os contratados por empresas de transportes executivos, com 13,2% de preferência. Apesar disso, 57,1% de quem opta pelo transporte executivo, o faz pela segurança oferecida encontrada no serviço.

“Com as pesquisas feitas durante os eventos da HSMAI, que são promovidos durante todo o ano, conseguimos entender melhor a realidade dos profissionais de Travel & Mice Managers, além dos gargalos que impedem o desenvolvimento estratégico em várias frentes do setor. O nosso intuito é conseguir mostrar a todos quais as boas práticas estão presentes no dia a dia dos profissionais que fazem com que o segmento de viagens corporativas se mantenha relevante no País”, explica a presidente da HSMAI Brasil e Latam, Gabriela Otto.

Valores de hospedagem são problema para setor

Quando perguntados sobre qual é a principal dificuldade em negociar com hotéis, 60,2% dos presentes responderam que as tarifas flutuantes impedem que haja previsibilidade no orçamento das viagens.

Segundo o travel manager IBM e Membro do Corporate Board da HSMAI Brasil, Marcel Frigeira, apesar de a tarifa adicionar complexidade aos orçamentos, “há benefícios em comparação com a tarifa fixa e isso ficou evidente durante a pandemia e em períodos de baixa procura, quando as tarifas fixas frequentemente se mostraram mais elevadas do que as tarifas flutuantes negociadas”, explica.

Para contornar isso, os profissionais ainda utilizam das RFPs (Request for proposal) para conseguir driblar a variação de preço. Frente aos 55,6% dos profissionais que acham que investir tempo e dinheiro neste modelo traz bons resultados, Frigeira explica: “a RFP para hotéis ainda pode oferecer diversos benefícios ao programa de viagens. Isso inclui a contratação de requisitos de segurança e comerciais, como a escolha entre tarifa LRA (last room available), canais de distribuição, políticas de cancelamento e penalidades, e até mesmo a estipulação de um nível máximo ou teto para a variação das tarifas flutuantes”.

Apesar de os valores de hospedagem serem um grande problema para os Travel & Mice Managers, 40% dos profissionais deixaram claro que não existe um valor orçamentário definido para passagens aéreas, contra 38,8% que chamam a atenção para a dificuldade de negociação interna. Outro ponto é que mais de 46% ainda não acreditam nos benefícios do NDC (New Distribution Capability) e 91% ainda têm dúvidas sobre o conceito.

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