Viagens corporativas se aproximam de 2019, com R$ 8,2 bilhões em junho
Valor se aproxima dos patamares de 2019 e representa o dobro do registrado em 2021
De acordo com dados do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela FecomercioSP em parceria com a Alagev, as viagens corporativas movimentaram R$ 8,2 bilhões em junho, o dobro do registrado no mesmo período do ano passado. Na comparação com junho de 2019 (ano pré-pandemia), o patamar atual está apenas 3,4% abaixo dos R$ 8,5 bilhões alcançados.
O resultado se deve a fatores como o natural crescimento das viagens corporativas neste pós-pandemia, sobretudo a partir do mês de março, e o aumento de gastos das empresas diante do processo de inflação.
Segundo o estudo, existe um ambiente aquecido de negócios no País. Porém, este poderia ser ainda melhor se não estivéssemos vivendo um momento de elevação dos preços. Isso porque os serviços estão mais caros, principalmente as passagens aéreas, cujo valor subiu, em média, 78% em um ano.
Para esse cenário de inflação existem algumas possíveis análises: as empresas limitando os gastos com bilhetes aéreo e hospedagem, por exemplo, e focando em momentos que possam gerar negócios de fato, com viagens mais assertivas.
Outra possibilidade é que as empresas podem estar gastando mais para ter os mesmos eventos e reuniões. E, por fim, que elas estão alterando o perfil das viagens de executivos e colaboradores e também de seus eventos, com deslocamentos por meio de carro alugado e transporte rodoviário, além de estarem realizando encontros mais próximos do ambiente empresarial, a curta e média distâncias.
O LVC também apresenta que, pelo dado geral de faturamento, o setor parece estar encontrando um novo equilíbrio no patamar de R$ 8 bilhões, ou seja, uma espécie de tamanho do mercado neste princípio de pós-pandemia. E as variações anuais tendem a arrefecer por conta da base de comparação, pois cada mês vai se confrontando com um faturamento mais elevado, não mais do período de pandemia.
Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, comenta que as viagens corporativas sempre foram o principal motor do Turismo tradicional no País, especialmente envolvendo passagens aéreas e hotéis de padrão elevado, e a mudança nas prioridades empresariais, considerando o binômio orçamento x produtividade, pode efetivamente ter eliminado ao menos 15% das reservas/clientes.
“Outro ponto muito importante é que muitos dos orçamentos de viagens corporativos foram definidos em 2021, e foram impactados pelos efeitos da inflação, o que pode reduzir compras especialmente no final deste ano. Um bom exemplo é a realização de eventos em locais que dispensem o uso intenso de passagens aéreas e que possam ser substituídos por ônibus ou carro", concluiu Mariana.
Para acompanhar o conteúdo completo do estudo, acesse o link.
O resultado se deve a fatores como o natural crescimento das viagens corporativas neste pós-pandemia, sobretudo a partir do mês de março, e o aumento de gastos das empresas diante do processo de inflação.
Segundo o estudo, existe um ambiente aquecido de negócios no País. Porém, este poderia ser ainda melhor se não estivéssemos vivendo um momento de elevação dos preços. Isso porque os serviços estão mais caros, principalmente as passagens aéreas, cujo valor subiu, em média, 78% em um ano.
Para esse cenário de inflação existem algumas possíveis análises: as empresas limitando os gastos com bilhetes aéreo e hospedagem, por exemplo, e focando em momentos que possam gerar negócios de fato, com viagens mais assertivas.
Outra possibilidade é que as empresas podem estar gastando mais para ter os mesmos eventos e reuniões. E, por fim, que elas estão alterando o perfil das viagens de executivos e colaboradores e também de seus eventos, com deslocamentos por meio de carro alugado e transporte rodoviário, além de estarem realizando encontros mais próximos do ambiente empresarial, a curta e média distâncias.
O LVC também apresenta que, pelo dado geral de faturamento, o setor parece estar encontrando um novo equilíbrio no patamar de R$ 8 bilhões, ou seja, uma espécie de tamanho do mercado neste princípio de pós-pandemia. E as variações anuais tendem a arrefecer por conta da base de comparação, pois cada mês vai se confrontando com um faturamento mais elevado, não mais do período de pandemia.
“Com base nessa análise, e ao observar o mercado, precisamos nos preparar para uma instabilidade maior por conta de eleições. Porém, ainda acredito que a tendência é de um fortalecimento relevante nos próximos meses, mesmo que o custo médio para eventos e viagens corporativas esteja elevado”, comentou Giovana Jannuzzelli, diretora executiva da Alagev.
Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, comenta que as viagens corporativas sempre foram o principal motor do Turismo tradicional no País, especialmente envolvendo passagens aéreas e hotéis de padrão elevado, e a mudança nas prioridades empresariais, considerando o binômio orçamento x produtividade, pode efetivamente ter eliminado ao menos 15% das reservas/clientes.
“Outro ponto muito importante é que muitos dos orçamentos de viagens corporativos foram definidos em 2021, e foram impactados pelos efeitos da inflação, o que pode reduzir compras especialmente no final deste ano. Um bom exemplo é a realização de eventos em locais que dispensem o uso intenso de passagens aéreas e que possam ser substituídos por ônibus ou carro", concluiu Mariana.
Para acompanhar o conteúdo completo do estudo, acesse o link.