Setor de viagens corporativas fatura R$ 4,86 bilhões em janeiro
Dados são do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), da Alagev em conjunto com FecomercioSP
De acordo com dados do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela FecomercioSP em parceria com a Alagev, em janeiro, as atividades ligadas às viagens corporativas registraram faturamento de R$ 4,86 bilhões, alta de 91,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Embora o valor tenha quase dobrado, na comparação com janeiro de 2020, pré-pandemia, o nível ainda está 14,9% abaixo.
Segundo o estudo, a alta significativa no primeiro mês do ano se dá por conta da base fraca de comparação. Em janeiro de 2021, o segmento apresentou queda de 55,6%, quando as empresas estavam com restrições para funcionar, principalmente com a chegada da segunda onda da covid-19.
O indicador mostra que a recuperação do setor é um termômetro relevante de aquecimento das empresas que realizam e incentivam viagens a negócios pelo País. Isso porque ao ter o funcionário se deslocando, movimenta-se a economia pela compra de passagens aéreas ou de ônibus, hospedagem, alimentação e todos os demais gastos que uma viagem exige.
Outro ponto que o estudo ressalta é que a retomada é certa por motivos como a demanda reprimida da pandemia, a impossibilidade de deslocamento ou excesso de reuniões on-line, além do retorno à normalidade e a expansão dos negócios diante da abertura completa da economia, sobretudo após a vacinação ter alcançado um percentual relevante na sociedade.
Porém, o ritmo da retomada é o que mais gera dúvidas. Primeiro por uma economia doméstica fraca, com juros elevados e que inibem os investimentos das empresas. Adiciona-se a isso o fato do aumento de custos por conta da inflação. E, nesse aspecto, as empresas estão mais rigorosas nos critérios de aprovação das viagens dos funcionários e empresários, pesando os custos x benefícios.
“A vida normal dos empresários já é bastante dinâmica, e a pandemia intensificou esse processo, fazendo com que as novas tendências desse cenário exigissem que as empresas se atualizassem e estivessem abertas para novos modelos de trabalho. Iniciamos esse ano com vários desafios, mas estamos observando uma retomada com bons resultados. Os próximos meses serão decisivos, pois ainda enfrentaremos problemas das consequências do coronavírus, economia com inflação, política e juros elevados”, comenta a diretora executiva da entidade, Giovana Jannuzzelli.
Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, também acredita no caminho da recuperação, mas em um ritmo mais lento do que se esperava. “Grandes empresas multinacionais reduziram o seu orçamento de viagens usando como argumento a combinação de produtividade on-line e a redução da emissão de carbono. O comportamento do empresariado brasileiro pode não se alinhar totalmente a essas premissas, mas ainda teremos um ano com desafios em várias frentes (preços, eleições, calendário de eventos), o que pode não trazer toda a recuperação esperada”, finaliza.
Para acompanhar o conteúdo completo do estudo, clique neste link.
Segundo o estudo, a alta significativa no primeiro mês do ano se dá por conta da base fraca de comparação. Em janeiro de 2021, o segmento apresentou queda de 55,6%, quando as empresas estavam com restrições para funcionar, principalmente com a chegada da segunda onda da covid-19.
O indicador mostra que a recuperação do setor é um termômetro relevante de aquecimento das empresas que realizam e incentivam viagens a negócios pelo País. Isso porque ao ter o funcionário se deslocando, movimenta-se a economia pela compra de passagens aéreas ou de ônibus, hospedagem, alimentação e todos os demais gastos que uma viagem exige.
Outro ponto que o estudo ressalta é que a retomada é certa por motivos como a demanda reprimida da pandemia, a impossibilidade de deslocamento ou excesso de reuniões on-line, além do retorno à normalidade e a expansão dos negócios diante da abertura completa da economia, sobretudo após a vacinação ter alcançado um percentual relevante na sociedade.
Porém, o ritmo da retomada é o que mais gera dúvidas. Primeiro por uma economia doméstica fraca, com juros elevados e que inibem os investimentos das empresas. Adiciona-se a isso o fato do aumento de custos por conta da inflação. E, nesse aspecto, as empresas estão mais rigorosas nos critérios de aprovação das viagens dos funcionários e empresários, pesando os custos x benefícios.
“A vida normal dos empresários já é bastante dinâmica, e a pandemia intensificou esse processo, fazendo com que as novas tendências desse cenário exigissem que as empresas se atualizassem e estivessem abertas para novos modelos de trabalho. Iniciamos esse ano com vários desafios, mas estamos observando uma retomada com bons resultados. Os próximos meses serão decisivos, pois ainda enfrentaremos problemas das consequências do coronavírus, economia com inflação, política e juros elevados”, comenta a diretora executiva da entidade, Giovana Jannuzzelli.
Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, também acredita no caminho da recuperação, mas em um ritmo mais lento do que se esperava. “Grandes empresas multinacionais reduziram o seu orçamento de viagens usando como argumento a combinação de produtividade on-line e a redução da emissão de carbono. O comportamento do empresariado brasileiro pode não se alinhar totalmente a essas premissas, mas ainda teremos um ano com desafios em várias frentes (preços, eleições, calendário de eventos), o que pode não trazer toda a recuperação esperada”, finaliza.
Para acompanhar o conteúdo completo do estudo, clique neste link.