Como será a volta de eventos corporativos e associativos na América Latina?
Pesquisa da Alianza Mice Sudamérica traz dados sobre o cenário, mais de um ano após o início da pandemia
Entre os meses de fevereiro e abril de 2021, os CVBs de São Paulo, Bogotá, Buenos Aires, Lima e Quito realizaram uma pesquisa com seus clientes do segmento associativo e corporativo para entender como serão os eventos corporativos e associativos neste novo cenário, mais de um ano após o início da pandemia de covid-19.
Os dados foram obtidos por meio de 60 respostas de associações, de países como Colômbia, Peru, Brasil, Estados Unidos, México e Reino Unido, e de 71 participações do mercado corporativo, com empresas das regiões da Américas, Europa e Ásia participando.
Confira abaixo as principais descobertas do levantamento:
MERCADO ASSOCIATIVO
Como conclusão, a pesquisa mostrou que o mercado associativo continua a apostar na realização de eventos, o que sugere uma recuperação sustentada da indústria no médio prazo, com os eventos presenciais sendo uma opção para o segundo semestre e 2022. Um exemplo claro disso é que 60% das instituições planejam realizar pelo menos três eventos nos próximos cinco anos.
MERCADO CORPORATIVO
O setor corporativo, conforme mostra o levantamento, reflete a recuperação mais próxima diante das viagens de incentivo, mesmo podendo se falar no curto prazo – segundo semestre deste ano e em 2022. Dois terços dos respondentes, por exemplo, já receberam solicitações e fizeram cotações para esses períodos.
CONCLUSÃO FINAL
A pesquisa deixa ao final a seguinte conclusão: sob essas premissas, podemos dizer que estamos preparados como destinos latino-americanos para satisfazer o novo cliente? Existe realmente uma nova indústria de reuniões ou é a mesma que está se adaptando à mudança repentina e inesperada pela qual estamos passando?
“Acreditamos que não haja uma única resposta certa, mas, sim, muitas interpretações e hipóteses que continuarão a ser postuladas nos próximos meses e até anos. Por isso, enquanto avançamos no caminho da reativação, a Alianza Mice Sudamérica compartilha essas informações como uma contribuição para nossa grande indústria regional. Os destinos e os CVBs têm que estar mais atentos aos detalhes porque, como podemos ver, foram agregados outros aspectos cruciais, como as questões de saúde e cuidado dos participantes, a serem levados em consideração para a satisfação dos clientes associativos e corporativos.”
A pesquisa "Rumo à nova indústria de eventos" completa pode ser conferida clicando aqui.
Os dados foram obtidos por meio de 60 respostas de associações, de países como Colômbia, Peru, Brasil, Estados Unidos, México e Reino Unido, e de 71 participações do mercado corporativo, com empresas das regiões da Américas, Europa e Ásia participando.
Confira abaixo as principais descobertas do levantamento:
MERCADO ASSOCIATIVO
- Os fatores que mais influenciarão na tomada de decisão de um destino como sede do evento:
- 33% cumprimento dos protocolos de biossegurança
- 26% requisitos de entrada no país em questão
- 20% estratégias políticas e administrativas da associação
- 20% preços
- 19% políticas de cancelamento
- 18% experiências de legado
- 18% conectividade aérea com voos diretos
- 18% apoio dos Convention and Visitors Bureaux.
- Os serviços mais importantes que as associações procuram contratar são:
- 45% hotéis
- 44% plataformas virtuais
- 40% centros de convenções ou locais
- 36% equipes de audiovisual
- 34% transporte
- Número de eventos a serem realizados pelas associações nos próximos cinco anos:
- 40% das associações preveem realizar entre um e dois eventos
- 35% realizarão cinco ou mais eventos
- 28% indicaram que realizarão de três a quatro eventos
- Disposições das associações para a realização de eventos presenciais:
- 50% das associações estão dispostas a realizar eventos presenciais a partir de 2022
- 33% a partir do segundo semestre de 2021
- 12% não sabem
- 5% indicaram ainda no primeiro trimestre de 2021
- Número de participantes esperados para eventos presenciais nos anos 2021-2022:
- 28% das associações esperam receber mais de mil pessoas nos eventos realizados em 2021 e 2022
- 27% preveem receber entre 250 e 500 participantes
- 20% responderam que receberão de 100 a 250
- 15% acreditam receber entre 500 e mil participantes
- 10% declararam menos de 100 pessoas
- Formato dos eventos a partir de 2021:
- 43% das associações indicaram que seus eventos serão realizados de maneira híbrida
- 34% em formato virtual
- 22% consideram realizar presencialmente
- 1% respondeu que não realizará eventos
- Regiões em que as associações procuram realizar seus eventos:
- A principal região é a América Latina, com 35%
- Em seguida, vem a América do Sul, com 30%
- Europa, com 15%
- América do Norte representou 10%
- E 6% das associações fariam em outros destinos
Como conclusão, a pesquisa mostrou que o mercado associativo continua a apostar na realização de eventos, o que sugere uma recuperação sustentada da indústria no médio prazo, com os eventos presenciais sendo uma opção para o segundo semestre e 2022. Um exemplo claro disso é que 60% das instituições planejam realizar pelo menos três eventos nos próximos cinco anos.
MERCADO CORPORATIVO
- Mudanças na realização de viagens de incentivo:
- 58% dos respondentes indicaram que não realizaram nenhum incentivo desde o início da pandemia
- 17% responderam que realizaram incentivos em nível nacional
- 15% disseram que têm solicitações de clientes para viagens de incentivo nacionais e internacionais
- 7% indicaram que fizeram viagens do tipo em nível internacional
- Disposição para realizar viagens de incentivo em outros países:
- 42% dos participantes disseram que seus clientes estão dispostos a realizar viagens de incentivo a partir de 2022
- 27% ainda não tomaram uma decisão a respeito
- 24% responderam estar dispostos a realizar viagens de incentivo a partir do segundo semestre de 2021
- 7% afirmaram não estarem dispostos
- Duração das viagens corporativas e de incentivo:
- 43% indicaram que esperam que as viagens corporativas durarão entre três e quatro dias
- 35% disseram de cinco a seis dias
- 16% responderam que esperam duração de uma semana
- 6% disseram mais de uma semana
- Número de participantes nas viagens corporativas:
- 47% responderam que as viagens de incentivo que esperam realizar terão entre 20 e 50 pessoas
- 23% indicaram que serão entre 50 e 100
- 16% disseram que serão menos de 20 passageiros
- 8% responderam que serão mais de 200 participantes
- 6% afirmaram que esperam entre 100 e 200 pessoas
- Critérios para selecionar um destino:
- 46% requisitos de entrada no país em questão
- 44% cumprimento dos protocolos de biossegurança
- 43% fatores econômicos/despesas
- 33% plano de vacinação do destino
- 31% conectividade aérea com voos diretos
- 28% experiências únicas
- 5% outros (restrições no destino, vacinação de colaboradores etc.)
- Regiões para a realização das viagens de incentivo:
- 56% América do Sul
- 48% México e Caribe
- 28% América do Norte (Estados Unidos e Canadá)
- 20% Europa
- 5% Ásia
- 4% Oceania
O setor corporativo, conforme mostra o levantamento, reflete a recuperação mais próxima diante das viagens de incentivo, mesmo podendo se falar no curto prazo – segundo semestre deste ano e em 2022. Dois terços dos respondentes, por exemplo, já receberam solicitações e fizeram cotações para esses períodos.
CONCLUSÃO FINAL
A pesquisa deixa ao final a seguinte conclusão: sob essas premissas, podemos dizer que estamos preparados como destinos latino-americanos para satisfazer o novo cliente? Existe realmente uma nova indústria de reuniões ou é a mesma que está se adaptando à mudança repentina e inesperada pela qual estamos passando?
“Acreditamos que não haja uma única resposta certa, mas, sim, muitas interpretações e hipóteses que continuarão a ser postuladas nos próximos meses e até anos. Por isso, enquanto avançamos no caminho da reativação, a Alianza Mice Sudamérica compartilha essas informações como uma contribuição para nossa grande indústria regional. Os destinos e os CVBs têm que estar mais atentos aos detalhes porque, como podemos ver, foram agregados outros aspectos cruciais, como as questões de saúde e cuidado dos participantes, a serem levados em consideração para a satisfação dos clientes associativos e corporativos.”
A pesquisa "Rumo à nova indústria de eventos" completa pode ser conferida clicando aqui.