Beatrice Teizen   |   12/09/2019 16:00

Mobilidade corporativa tem a ver com mudança de cultura

Conceito de mobilidade corporativa está atrelado a uma mudança de cultura das empresas, que precisam disponibilizar diferentes opções de transporte e hospedagem

Mobilidade corporativa não é somente pegar um táxi ou um avião. É estar onde você precisa estar, com a menor fricção possível. E isso vale para trabalhar em um coworkig, com a melhor estrutura disponível para fazer calls, oferecer oportunidades diferentes de transportes terrestres e alternativas de hospedagem.

Emerson Souza
Ricardo Bechara (SAP Concur), Paul Malicki (Flapper), Jordana Souza (Voll) e Renan Rego (Airbnb)
Ricardo Bechara (SAP Concur), Paul Malicki (Flapper), Jordana Souza (Voll) e Renan Rego (Airbnb)
“O conceito de mobilidade corporativa está atrelado a uma mudança de cultura das empresas. Ela precisa mudar, as companhias precisam disponibilizar algo que não seja só um hotel tradicional, oferecer a possibilidade de se trabalhar de casa ou de um espaço coletivo e disponibilizar ferramentas que te dão a possibilidade de múltiplas escolhas. Isso torna a jornada mais fácil e menos estressante para o colaborador ou viajante corporativo”, afirma a diretora comercial da Voll, Jordana Souza, em painel sobre o tema no SAP Now, que termina hoje, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

E essa questão também está totalmente relacionada à questão da experiência. Se o funcionário de uma empresa tiver de se deslocar, seja para um coworking, por táxi, Uber, ou de avião para uma viagem com estada em hotel, ele exige ou, no mínimo, espera que a sua experiência no profissional seja o mais próximo possível de sua vida particular.

“A tecnologia tem impactado drasticamente neste sentido, com quebras de paradigma. Quem diria que um viajante a negócios poderia ir de jatinho para o Rio de Janeiro, por exemplo, a um preço mais competitivo do que uma ponte aérea? Ou que ele poderia se hospedar em uma residência e viver a experiência local? E o gestor precisa colocar todas essas opções e oportunidades dentro da política de viagens da companhia, não há como fugir disso”, afirma o business development manager da SAP Concur, Ricardo Bechara.

Os novos players acabam sendo impactados ainda pelas novas gerações que, em breve, serão as lideranças dentro das organizações. “Eles tentam transferir o que tem de experiência na vida pessoal para colocar no ponto de vista corporativo. As próprias equipes vão demandar isso e as empresas têm de estar preparadas para essa tendência, pois estamos falando de retenção de talentos”, diz o gerente de Contas Chave para América Latina do Airbnb, Renan Rego.

“Vivemos uma era de experiência, onde o preço continua sendo importante e quanto as companhias terão de saving, mas, mais que isso, elas estão olhando para economizar tempo, oferecer opções que sejam realmente úteis para o seu funcionário e viajante. Os recursos tecnológicos estão mudando toda a forma de consumir e aumentando as possibilidades”, finaliza o CEO da Flapper, Paul Malicki.

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