Beatrice Teizen   |   22/08/2022 15:41

FBHA foca em fortalecer segmento Mice no Brasil

Tanto pelas atividades turísticas quanto pela movimentação na hotelaria e alimentação fora do lar

PANROTAS / Emerson Souza
Alexandre Sampaio, da FBHA
Alexandre Sampaio, da FBHA
Pensar novas ideias que fortaleçam o segmento Mice brasileiro é um dos objetivos da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) tanto pelas atividades turísticas quanto pela movimentação na hotelaria e alimentação fora do lar.

Um levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) avalia que cerca de 25,3% dos turistas que visitam o País estão em busca de negócios. A pesquisa mostrou, ainda, que das empresas que trabalham com espaços para eventos, 76,8% são micro e pequenos negócios.

“O Brasil é um excelente destino para a realização de eventos e tratativas de bons negócios. Claro, além dos meios para promover a comercialização, não podemos deixar de citar as diversas opções de lazer, cultura e recursos naturais que possuímos”, comenta o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio.

Outro panorama importante foi o desenvolvimento do setor de Turismo, que organiza e promove diversos eventos nacionais e internacionais para fomentar a economia do País. Festivais de música, festivais de gastronomia, feiras, workshops e convenções se destacam no setor de eventos. Este setor movimenta, em média, por ano, R$ 300 bilhões, com mais de 6 milhões de profissionais envolvidos e 310 mil empresas atuando no mercado brasileiro. De acordo com o Ministério do Turismo, mais de 741 atrações estão previstas até o final do ano.

“Quando você observa o cenário total, a maioria das pessoas viaja por lazer apenas durante as férias escolares ou em períodos quentes como o verão. Diante disso, o Turismo de negócios e eventos é uma oportunidade para manter o equilíbrio entre a demanda e a oferta ao longo do ano todo. Independentemente das condições climáticas e períodos de férias, é possível realizar viagens com finalidades empresariais e manter, assim, a economia estimulada”, conclui Sampaio.

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