JLL aponta tendência de "office pass" no pós-pandemia
A JLL acredita numa mudança do modelo de trabalho para algumas empresas no pós-pandemia
Escolher o próprio local de trabalho e ter nele toda a estrutura necessária para atuar remotamente, com a conta paga pela empresa. O cenário parece ideal para boa parte da força de trabalho que, de algumas forma, foi afetada pela pandemia e convive com as limitações do home office. Essa espécie de “vale-escritório” já é uma realidade para muitos trabalhadores e a tendência na qual aposta a consultoria JLL para os próximos anos. De acordo com a organização, esse modelo de rotina de trabalho pode ganhar força espelhando-se no exemplo vindo do universo das startups.
“É uma descentralização dos escritórios, como no modelo do Gympass”, resume o diretor de IPS (Integrated Portfolio Services) da JLL, Roberto Patiño, apontando um tipo de modelo a seguir. O diretor lembra que a Gympass é um dos 12 unicórnios brasileiros (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão). É uma plataforma que centraliza mais de 50 mil academias, e os usuários pagam uma assinatura para poder realizar atividades físicas em qualquer uma delas.
Esse “office pass” funciona de modo parecido, mas com locais de trabalho: em vez de manter um espaço próprio, as empresas fecham parcerias com escritórios flexíveis, que oferecem o uso sob demanda. Os colaboradores recebem esse benefício e podem optar pelo endereço que for mais conveniente dentro da rede parceira.
Os escritórios flexíveis ou “flex spaces” são uma tendência justamente por oferecerem mais comodidade para os funcionários, reduzindo deslocamentos e estimulando a produtividade. Para as empresas, também proporcionam redução de custos ao terceirizar a operação do escritório. A flexibilidade no uso do espaço e na relação comercial ainda facilita uma eventual redução ou expansão do negócio, se necessário.
EVOLUÇÃO DO COWORKING
A JLL lembra que o modelo de escritórios flexíveis se popularizou com os coworkings, porém, durante o isolamento social, esse negócio mostrou suas deficiências. “Muitas empresas de coworking tiveram problemas de fluxo de caixa porque deixaram de receber mensalmente dos seus clientes, mas tinham contratos de longo prazo a honrar com os proprietários dos imóveis”, explica Patiño.
De acordo com o executivo, é possível lucrar cerca de duas vezes mais com um escritório flexível do que com um contrato de longo prazo com um único ocupante. “A empresa de coworking sai de cena como intermediária e o risco da locação é diminuído, já que são vários contratos pequenos em vez de um grande”, diz ele.
Na avaliação da JLL, o modelo de assinatura do “office pass”, que permite a contratação de escritório por mês, por semana, por dia ou até por hora, entrega mais flexibilidade atraindo ocupantes, principalmente neste cenário de incerteza.
“É uma descentralização dos escritórios, como no modelo do Gympass”, resume o diretor de IPS (Integrated Portfolio Services) da JLL, Roberto Patiño, apontando um tipo de modelo a seguir. O diretor lembra que a Gympass é um dos 12 unicórnios brasileiros (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão). É uma plataforma que centraliza mais de 50 mil academias, e os usuários pagam uma assinatura para poder realizar atividades físicas em qualquer uma delas.
Esse “office pass” funciona de modo parecido, mas com locais de trabalho: em vez de manter um espaço próprio, as empresas fecham parcerias com escritórios flexíveis, que oferecem o uso sob demanda. Os colaboradores recebem esse benefício e podem optar pelo endereço que for mais conveniente dentro da rede parceira.
Os escritórios flexíveis ou “flex spaces” são uma tendência justamente por oferecerem mais comodidade para os funcionários, reduzindo deslocamentos e estimulando a produtividade. Para as empresas, também proporcionam redução de custos ao terceirizar a operação do escritório. A flexibilidade no uso do espaço e na relação comercial ainda facilita uma eventual redução ou expansão do negócio, se necessário.
EVOLUÇÃO DO COWORKING
A JLL lembra que o modelo de escritórios flexíveis se popularizou com os coworkings, porém, durante o isolamento social, esse negócio mostrou suas deficiências. “Muitas empresas de coworking tiveram problemas de fluxo de caixa porque deixaram de receber mensalmente dos seus clientes, mas tinham contratos de longo prazo a honrar com os proprietários dos imóveis”, explica Patiño.
De acordo com o executivo, é possível lucrar cerca de duas vezes mais com um escritório flexível do que com um contrato de longo prazo com um único ocupante. “A empresa de coworking sai de cena como intermediária e o risco da locação é diminuído, já que são vários contratos pequenos em vez de um grande”, diz ele.
Na avaliação da JLL, o modelo de assinatura do “office pass”, que permite a contratação de escritório por mês, por semana, por dia ou até por hora, entrega mais flexibilidade atraindo ocupantes, principalmente neste cenário de incerteza.