CEOs de grandes empresas avaliam o setor de viagens corporativas; confira
As avaliações dos líderes são positivas para o setor
É de conhecimento comum que as viagens corporativas estão em um bom período de crescimento. Os negócios continuam fortes para os hotéis e as empresas de tecnologia de viagens têm visto muitas reservas sendo feitas em todo o mundo.
Executivos de empresas de hospitalidade, em particular, expuseram a vantagem deste fenômeno no primeiro trimestre deste ano, período em que observaram resultados expressivos. A expectativa é de que a forte demanda lhes permita elevar ainda mais as taxas, gerando dinheiro para os franqueados e capitalizando a demanda das empresas de energia e finanças.
Isso também se traduz em maiores gastos com alimentos e bebidas, entre outras áreas, já que as cadeias de hotéis se movimentam para fornecer mais serviços fora dos quartos e em espaços para eventos.
Confira a seguir como os executivos mais importantes do setor de viagens enxergaram o primeiro trimestre deste ano.
Arne Sorenson, CEO da Marriott International
“Tivemos um crescimento da taxa corporativa de cerca de 3% no primeiro trimestre, o que não é ruim. Normalmente negociamos contas corporativas no final do ano, e à medida em que estamos mais otimistas sobre a economia agora do que estávamos naquele período, poderíamos fazer um pouco melhor essas negociações se estivessem acontecendo hoje do que no ano passado”.
"Também acho que a Marriott está se saindo extraordinariamente bem. O modelo de negócios da rede está apresentando um desempenho extraordinário e nos sentimos significativamente melhores sobre as nossas perspectivas hoje do que há um trimestre. Mas é preciso lembrar que ainda estamos falando de um crescimento de 2% a 3% do Revpar nos Estados Unidos em todo o ano de 2018”.
Chris Nassetta, CEO da Hilton Worldwide
“A visão geral é que as empresas estão mais otimistas, e consequentemente acabam gastando mais. Elas estão finalmente contratando mais, se sentindo melhor e eu acho que sentem que têm mais visibilidade em algumas áreas - regulatórias e fiscais - onde havia uma séria falta de clareza anteriormente",
"Como as empresas estão se sentindo bem, é compreensível que os funcionários viajem e gastem mais. Ainda que o crescimento nos gastos com alimentação seja sutil, as tendências têm que começar em algum lugar, e isso gerará reflexos em outros setores",
“Se você conversar com as pessoas nos hotéis, elas dirão que estão gastando mais em eventos individuais. Elas estão fazendo coffee breaks que em outra época teriam cortado por questões financeiras. Observamos isso em apenas um trimestre, mas nem por isso deixa de ser uma tendência que traz consigo confiança das empresas e resultará em gastos mais altos”.
Mark Hoplamazian, CEO da Hyatt Hotels
“Quando olho para o trimestre, há três coisas que se destacam para mim: uma delas é a força das reservas de curto prazo, a segunda é a força das corporações e a terceira é o negócio de incentivo. Este é o segundo trimestre consecutivo em que temos experimentado uma progressão positiva no que se refere ás reservas de curto prazo. Você tem que voltar para o final de 2015 para conseguir encontrar resultados semelhantes. Isso é encorajador”.
“A outra coisa que eu diria é que praticamente toda a variação negativa que vimos ano a ano foi impulsionada por associações, e não por empresas, que performaram muito bem. Elas demostraram uma queda muito sutil em termos de demanda - ou seja, noites de quarto - e em taxas, mas não financeiramente em ambos os casos. Acho isso notável”.
Mark Okerstrom, CEO do Grupo Expedia
“No primeiro trimestre deste ano, a Egencia aumentou as reservas brutas em 15%, superando US$ 2 bilhões em reservas trimestrais pela primeira vez, enquanto a receita aumentou 23%. Também superamos os 20% de crescimento ano após ano em novas contratações de clientes, uma vez que os investimentos que fizemos na equipe de vendas da Egencia no último ano continuam a render dividendos. Por isso, temos uma boa dinâmica neste negócio, um pipeline saudável de vendas e estamos progredindo bem para atingir os nossos objetivos ambiciosos”.
*Fonte: Skift