10 maiores riscos e preocupações das empresas em 2017
Pesquisa com empresários ao redor do mundo revelou quais são os 10 principais riscos para os negócios em 2017; confira
Instabilidade econômica mundial, ataques cibernéticos e moedas globais cada vez mais voláteis: essas são algumas das maiores preocupações de líderes e empresários para o mercado de negócios deste ano. A lista dos “10 maiores riscos e motivos de preocupação para as empresas em 2017” foi realizada a partir de pesquisa da Protiviti, consultoria global especializada em ramos corporativos como Gestão de Riscos e Auditoria Interna, e relata o atual cenário para a iniciativa privada.
No setor do Turismo, além das oscilantes condições econômicas que influenciam diretamente no gasto com viagens, uma das principais preocupações são inovações disruptivas e novas tecnologias: aplicativos como Uber e Bla Bla Car ganharam força na chamada economia colaborativo, atingindo o setor de transporte turístico; já no ramo da hotelaria, a ameaça direta é o Airbnb, que tomou conta de boa parte do segmento de viagens.
O estudo "Perspectivas de Executivos para os Principais Riscos em 2017” foi realizado em parceria com a Universidade Estadual da Carolina do Norte, e embora tenha sido feita com 735 executivos de diversos segmentos da indústria nos Estados Unidos, Europa e Ásia-Pacífico, muitos dos riscos apontados são relevantes também para o mercado brasileiro. Para o sócio-diretor da operação brasileira da Protiviti, Maurício Reggio. “Estes dez principais riscos são bastante aplicáveis à realidade das empresas que atuam no Brasil e úteis para o planejamento estratégico 2017 baseado em riscos, podendo trazer impactos para o negócio como um todo.”
Confira abaixo a lista dos dez maiores riscos para o mundo de negócios em 2017:
1 - CONDIÇÕES ECONÔMICAS NO MERCADO (DOMÉSTICO E INTERNACIONAL)
Foi a resposta que apresentou maior crescimento comparado com a última pesquisa, alcançando a primeira colocação entre os riscos para os negócios no próximo ano. No Brasil, a instabilidade política é um dos maiores provocadores das oscilações no mercado nacional, principalmente por fatores como perda do grau de investimento, descontrole da inflação, recessão econômica e aumento do desemprego. O Turismo acaba sendo afetado indiretamente, com menos viagens sendo realizadas devido às incertezas do futuro da economia no País.
2 - MUDANÇAS E ESCRUTÍNIOS REGULATÓRIOS
Com os inúmeros casos de corrupção e lavagem de dinheiro nos noticiários nos últimos anos, os órgãos reguladores e fiscalizadores estão atuando de forma cada vez mais firme como resposta, com mudanças legais e regulatórias e aumentando a demanda por programas de compliance. Essas ações foram identificadas como negativas pelos empresários para o mundo dos negócios.
3 - AMEAÇAS CIBERNÉTICAS
Também recorrente nos jornais no último ano, ataques cibernéticos com roubo de propriedade intelectual foram avaliados pelos empresários como o terceiro maior risco para o ano de 2017. Objetivo das ameaças muitas vezes é para pedir resgates. O Brasil ocupa primeiro lugar entre países latino-americanos com esse tipo de ataque, e o nono lugar no ranking mundial.
4 - INOVAÇÕES DISRUPTIVAS E NOVAS TECNOLOGIAS
O "problema" das novas tecnologias alcançou a quinta colocação dentre maiores riscos para o mundo corporativo: aplicativos e startups inovadoras afetam diferentes áreas do mercado, “roubando” potenciais clientes de diversos setores da economia. No quesito transporte, aplicativos revolucionários como Uber e Bla Bla Car ganham um espaço cada vez maior no mercado colaborativo; já o Airbnb cativa cada vez mais viajantes, prejudicando a rede hoteleira.
5 - SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
A gestão de segurança da informação se tornou prioritária na maioria das empresas, mundiais ou brasileiras. Os maiores geradores de incidentes e vazamento de informações são de origem interna, como funcionários, parceiros ou fornecedores, enquanto os hackers são responsáveis por cerca de 40% dos casos. Empresas têm adotado sistemas de classificação da informação, assim como outras medidas preventivas, para evitar vazamentos prejudiciais aos negócios.
6 - CAPACIDADE DE ATRAIR TALENTOS
Fatores como a mudança no mercado de trabalho, envelhecimento da população e o aumento da complexidade dos mercados gera um risco presente nas cinco pesquisas realizadas pela Protiviti: atrair novos talentos para suas empresas. O Brasil em particular sofre muito devido à falta de mão de obra qualificada.
7 - VOLATILIDADE NOS MERCADOS FINANCEIROS E MOEDAS GLOBAIS
Não é incomum moedas terem ascensões meteóricas ou quedas bruscas nos últimos anos do mercado internacional, ainda mais com a instabilidade econômica que teima em não acabar. Além disso, incertezas do Brexit, sinais de enfraquecimento da economia chinesa e da oscilação do preço das commodities foram alguns dos fatores que mais influenciaram negativamente a avaliação deste risco pelos empresários ao redor do mundo, com o Brasil exposto ao problema por ser um grande exportador de commodities para o mercado chinês. Além disso, com Trump no poder, os Estados Unidos podem aumentar da taxa de juros pelo FED e gerar uma saída de capital de mercados emergentes como o Brasil, tendo consequências como a desvalorização do real frente ao dólar, o aumento da inflação e a lentidão na queda da taxa Selic.
8 - FALTA DE IDENTIFICAÇÃO PONTUAL DAS QUESTÕES DE RISCO
A cultura de gestão de riscos é essencial no mundo corporativo, evitando problemas antes deles acontecerem e identificando possíveis vulnerabilidades na empresa antes que elas acarretem algum prejuízo. Esse tipo de gestão, porém, ainda é restrito no ambiente de negócios do Brasil, necessitando treinamentos do tipo para maior segurança empresarial.
9 - RESISTÊNCIA ÀS MUDANÇAS NO MODELO DE NEGÓCIO
Uma grande preocupação das empresas hoje em dia é não serem flexíveis o suficiente para a velocidade do mercado: em um ambiente cada vez mais fluido, deve-se estar aberto à mudanças no modelo de atuação, acompanhando a economia.
10 - MANTER A FIDELIDADE E RETER CLIENTES
A evolução e mudança de hábitos cada vez mais rápida do consumidor está se revelando um problema para as empresas: as tendências se modificam de forma extremamente veloz, acompanhando novas tecnologias, e seguir se adaptando ao mercado em evolução não é uma tarefa fácil. No Brasil está ocorrendo uma migração de clientes para bens de consumo mais baratos e um desapego às grandes marcas, principalmente pelo cenário econômico do País, repleto de incertezas. Marcas e empresas sólidas lutam para manter seus consumidores fiéis aos seus produtos, tentando inovar a cada dia.
No setor do Turismo, além das oscilantes condições econômicas que influenciam diretamente no gasto com viagens, uma das principais preocupações são inovações disruptivas e novas tecnologias: aplicativos como Uber e Bla Bla Car ganharam força na chamada economia colaborativo, atingindo o setor de transporte turístico; já no ramo da hotelaria, a ameaça direta é o Airbnb, que tomou conta de boa parte do segmento de viagens.
O estudo "Perspectivas de Executivos para os Principais Riscos em 2017” foi realizado em parceria com a Universidade Estadual da Carolina do Norte, e embora tenha sido feita com 735 executivos de diversos segmentos da indústria nos Estados Unidos, Europa e Ásia-Pacífico, muitos dos riscos apontados são relevantes também para o mercado brasileiro. Para o sócio-diretor da operação brasileira da Protiviti, Maurício Reggio. “Estes dez principais riscos são bastante aplicáveis à realidade das empresas que atuam no Brasil e úteis para o planejamento estratégico 2017 baseado em riscos, podendo trazer impactos para o negócio como um todo.”
Confira abaixo a lista dos dez maiores riscos para o mundo de negócios em 2017:
1 - CONDIÇÕES ECONÔMICAS NO MERCADO (DOMÉSTICO E INTERNACIONAL)
Foi a resposta que apresentou maior crescimento comparado com a última pesquisa, alcançando a primeira colocação entre os riscos para os negócios no próximo ano. No Brasil, a instabilidade política é um dos maiores provocadores das oscilações no mercado nacional, principalmente por fatores como perda do grau de investimento, descontrole da inflação, recessão econômica e aumento do desemprego. O Turismo acaba sendo afetado indiretamente, com menos viagens sendo realizadas devido às incertezas do futuro da economia no País.
2 - MUDANÇAS E ESCRUTÍNIOS REGULATÓRIOS
Com os inúmeros casos de corrupção e lavagem de dinheiro nos noticiários nos últimos anos, os órgãos reguladores e fiscalizadores estão atuando de forma cada vez mais firme como resposta, com mudanças legais e regulatórias e aumentando a demanda por programas de compliance. Essas ações foram identificadas como negativas pelos empresários para o mundo dos negócios.
3 - AMEAÇAS CIBERNÉTICAS
Também recorrente nos jornais no último ano, ataques cibernéticos com roubo de propriedade intelectual foram avaliados pelos empresários como o terceiro maior risco para o ano de 2017. Objetivo das ameaças muitas vezes é para pedir resgates. O Brasil ocupa primeiro lugar entre países latino-americanos com esse tipo de ataque, e o nono lugar no ranking mundial.
4 - INOVAÇÕES DISRUPTIVAS E NOVAS TECNOLOGIAS
O "problema" das novas tecnologias alcançou a quinta colocação dentre maiores riscos para o mundo corporativo: aplicativos e startups inovadoras afetam diferentes áreas do mercado, “roubando” potenciais clientes de diversos setores da economia. No quesito transporte, aplicativos revolucionários como Uber e Bla Bla Car ganham um espaço cada vez maior no mercado colaborativo; já o Airbnb cativa cada vez mais viajantes, prejudicando a rede hoteleira.
5 - SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
A gestão de segurança da informação se tornou prioritária na maioria das empresas, mundiais ou brasileiras. Os maiores geradores de incidentes e vazamento de informações são de origem interna, como funcionários, parceiros ou fornecedores, enquanto os hackers são responsáveis por cerca de 40% dos casos. Empresas têm adotado sistemas de classificação da informação, assim como outras medidas preventivas, para evitar vazamentos prejudiciais aos negócios.
6 - CAPACIDADE DE ATRAIR TALENTOS
Fatores como a mudança no mercado de trabalho, envelhecimento da população e o aumento da complexidade dos mercados gera um risco presente nas cinco pesquisas realizadas pela Protiviti: atrair novos talentos para suas empresas. O Brasil em particular sofre muito devido à falta de mão de obra qualificada.
7 - VOLATILIDADE NOS MERCADOS FINANCEIROS E MOEDAS GLOBAIS
Não é incomum moedas terem ascensões meteóricas ou quedas bruscas nos últimos anos do mercado internacional, ainda mais com a instabilidade econômica que teima em não acabar. Além disso, incertezas do Brexit, sinais de enfraquecimento da economia chinesa e da oscilação do preço das commodities foram alguns dos fatores que mais influenciaram negativamente a avaliação deste risco pelos empresários ao redor do mundo, com o Brasil exposto ao problema por ser um grande exportador de commodities para o mercado chinês. Além disso, com Trump no poder, os Estados Unidos podem aumentar da taxa de juros pelo FED e gerar uma saída de capital de mercados emergentes como o Brasil, tendo consequências como a desvalorização do real frente ao dólar, o aumento da inflação e a lentidão na queda da taxa Selic.
8 - FALTA DE IDENTIFICAÇÃO PONTUAL DAS QUESTÕES DE RISCO
A cultura de gestão de riscos é essencial no mundo corporativo, evitando problemas antes deles acontecerem e identificando possíveis vulnerabilidades na empresa antes que elas acarretem algum prejuízo. Esse tipo de gestão, porém, ainda é restrito no ambiente de negócios do Brasil, necessitando treinamentos do tipo para maior segurança empresarial.
9 - RESISTÊNCIA ÀS MUDANÇAS NO MODELO DE NEGÓCIO
Uma grande preocupação das empresas hoje em dia é não serem flexíveis o suficiente para a velocidade do mercado: em um ambiente cada vez mais fluido, deve-se estar aberto à mudanças no modelo de atuação, acompanhando a economia.
10 - MANTER A FIDELIDADE E RETER CLIENTES
A evolução e mudança de hábitos cada vez mais rápida do consumidor está se revelando um problema para as empresas: as tendências se modificam de forma extremamente veloz, acompanhando novas tecnologias, e seguir se adaptando ao mercado em evolução não é uma tarefa fácil. No Brasil está ocorrendo uma migração de clientes para bens de consumo mais baratos e um desapego às grandes marcas, principalmente pelo cenário econômico do País, repleto de incertezas. Marcas e empresas sólidas lutam para manter seus consumidores fiéis aos seus produtos, tentando inovar a cada dia.