Beatrice Teizen   |   17/04/2017 15:10

Proibição de Trump prejudica hotéis, diz CEO da Marriott

A rede de hotéis registrou uma queda de 30% nas regiões do Oriente Médio e África do Norte, desde que o presidente dos EUA anunciou a proibição de viajantes muçulmanos.

Divulgação/Linkedin
O CEO do Marriott, Arne Sorenson
O CEO do Marriott, Arne Sorenson

Desde a decisão de Donald Trump de restringir viagens entre algumas regiões de maioria muçulmana, as reservas da rede de hotéis Marriott no Oriente Médio e África do Norte caíram pelo menos 30%, de acordo com o CEO, Arne Sorenson. “A proibição não é algo bom e ponto final”, afirmou, de acordo com uma publicação no site Business Traveller.

Em um encontro entre executivos hoteleiros, realizado em Dubai, o CEO reportou que a queda em fevereiro foi especialmente significativa, pois os viajantes desses locais tendem a gastar mais durante as estadas nos hotéis do que outros clientes. As reservas no Ritz-Carlton e St. Regis, por exemplo, foram as mais impactadas.

Facebook/Donald J. Trump
Donald Trump
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A restrição, direcionada a cidadãos de seis nações majoritariamente muçulmanas, foi bloqueada duas vezes pelas cortes americanas e, no momento, não está valendo. Entretanto, as tentativas inicias de implementá-la podem ter tido um efeito preocupante nas viagens para o país. O Conselho Mundial de Viagens e Turismo informou recentemente sinais "anti-EUA" entre os viajantes.

De acordo com o CEO da Expedia, Dara Khosrowshahi, a proibição forçou as companhias aéreas e hotéis americanos a reduzirem seus preços para atraírem clientes internacionais que ficaram assustados com a proibição. “Por causa de algumas decisões da atual administração, o destino EUA está menos atraente como produto”.


*Fonte: Business Traveller

conteúdo original: http://bit.ly/2oE7IC3

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