Quais as maiores dificuldades do gestor na negociação com hotéis?
Assunto foi debatido durante o 6º TMMs Summit, evento da HSMAI realizado em Campinas (SP)
Durante o 6º TMMs Summit, evento da HSMAI que acontece hoje (1) no Royal Palm Hall Campinas (SP), um dos debates realizados trouxe a seguinte questão: quais são as maiores dificuldades dos gestores de viagens na negociação com hotéis?
“Hoje temos muitas dificuldades nas negociações, como as tarifas flutuantes, a rotatividade dos comerciais, fazendo com que muitos deles não conheçam bem os clientes, o fato de hotéis de rede serem mais engessados, os hotéis independentes serem mais restritivos, e o desafio de acompanhar as mudanças do mercado", destaca a gestora de Viagens do BTG Pactual Gabriela Oliveira, que mediou o painel.
Dentre essas dificuldades, as tarifas flutuantes foram uma das mais citadas pelos gestores no palco. "O ideal seria, então, ter um portfólio híbrido, com modelos de tarifa fixa para o que for possível e desconto para tarifas flutuantes?", questionou Gabriela. A diretora comercial e de Marketing do Royal Palm Hotéis e Resorts, Priscila Souza, concordou com o modelo. "Sim. Além disso, a empresa deveria dar para a gente a opção de fazer a tarifa de acordo com o canal em que compra, para que todos saiam ganhando"
"É importante observar, também, que as negociações feitas no ambiente digital, por meio do formulário padrão, perdem a sua essência. A conversação com os principais fornecedores é fundamental para a negociação, debatendo temas como a forma de pagamento, antecipação, personalização de um andar inteiro de um hotel, entre outros fatores", destaca Priscila.
O debate também contou com a participação de Roseane Condé, da Vivo, Jamile Martins, da Braskem, e Marcos Fernando, da B2B Reservas.