Felippe Constancio   |   12/08/2016 17:00

Setor hoteleiro dos EUA registra baixa em julho

As reservas em hotéis norte-americanos continuam em baixa, mesmo no período de alta estação, conforme mostram os dados da última pesquisa da empresa de soluções digitais à indústria hoteleira TravelClick, referente a julho


AndYaDontStop/Flickr

As reservas em hotéis norte-americanos continuam em baixa, mesmo no período de alta estação, conforme mostram os dados da última pesquisa da empresa de soluções digitais à indústria hoteleira Travel Click, referente a julho. Por outro lado, a média das taxas diárias subiram dois pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.

"Com as reservas novas de julho em queda de 3,6% em relação ao mês do ano passado, está ficando cada vez mais claro que haverá 'contratempos' aos hoteleiros em 2016", disse o analista da Travel Click, John Hach. "Por outro lado, ainda há crescimento anual, que está atrelado a reservas feitas ao longo dois três primeiros trimestres do ano", completou o especialista.

Para o período de julho de 2016 a junho de 2017 as reservas sinalizam alta de 3,2% no comparativo anual, enquanto que a taxa de ocupação tem uma alta de 1,6%. Quando tratado separadamente, o segmento de reservas a lazer (com descontos) apresenta taxa de ocupação com aumento de 6,7%, enquanto a média das diárias subiu 1,8%. Já nas reservas para Turismo a negócios houve queda de 4%, mas com a média das diárias com elevação de 2,8%.

Segundo a sondagem, as reservas em grupos avançaram 6,1% em pernoites no período, ao passo que a média das diárias se expandiu 3,2%.

"Ao entrar no terceiro e quarto trimestres de 2016, o ritmo de queda das novas reservas se dá em um momento de maior preocupação com terrorismo e pandemias, que podem minar a demanda por viagens", acrescentou Hach. "A desaceleração do ritmo das novas reservas em grupo são um fator de pressão a mais na obtenção de receita por quarto disponível vinda dos canais de transição, onde os descontos são cada mais vistos. Por conseguinte, é imprescindível que o setor hoteleiro seja proativo e maximize a presença on-line tanto para consumidores finais quanto agentes de viagens".

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