O quanto a experiência do viajante influencia o seu programa de viagens?
Tema aconteceu durante minilab realizado no evento, com a participação de gestoras de viagens
Durante o Lacte 20, realizado hoje (25) no WTC Events Center em São Paulo, foi realizado um minilab que trouxe especialistas so setor de viagens corporativas para debater o papel da experiência do viajante no programa de viagens.
Na ocasião, a analista de viagens da Camed Microcrédito, Aurilia Silva, destacou a importância de os gestores pensarem na experiência do viajante no programa de viagens. “A experiência do viajante vai muito além da logística de hotel, do aéreo, tem a ver com a cultura da empresa. Quando o viajante se sente seguro e bem acolhido, ele sabe que vai ter suporte e o programa de viagens consegue reter talentos”, comenta Aurília.
“Hoje as gerações mais jovens já perguntam se vão ter que viajar no final de semana ou se se podem aproveitar a viagem a lazer. Ter um programa bem estruturado e pensar em cada detalhe contribui para otimizar o trabalho do colaborador que está viajando e trazer a ele uma produtividade melhor”
Aurilia Silva, analista de viagens da Camed Microcrédito
"É preciso elaborar a politica e os programas internos e fazer a comunicação desses processos para que eles sejam fluídos e facilitem a vida dos viajantes. Não adianta divulgar o hotel, a companhia aérea se o funcionário que vai viajar não tem conhecimento nenhum do programa de viagens que foi montado. Isso tem que ser compartilhado, seja na intranet, por meio de e-mails informativos", complementa a diretora de Relacionamento e Vendas da Lemontech, Juliana Costa.
A gestora de viagens do Grupo Elopar, Janaina Medeiros, divulgou alguns passos práticos para elevar a experiência do viajante, sendo eles:
- Comunicação aberta e constante com o viajante;
- Informação de fácil acesso;
- Sistemas "all in one";
- Bleisure;
- Valores de reembolsos justos.
A importância do apoio das TMCs aos viajantes
Janaína também falou da importância do apoio das TMCs aos viajantes. "Quando falamos em personalização, é preciso questionar se o viajante precisa de apoio e se a agência de viagens corporativas consegue dar esse apoio a ele, atendendo suas necessidades. É importante questionar também se a sua política está alinhada à cultura da sua empresa. Esse ponto é essencial, senão a politica não e cumprida pelo viajante", comenta a gestora de
"Essa parte da consultoria é muito importante, principalmente se é a primeira viagem do funcionário. Temos o OBT para facilitar a vida, mas quando se trata de pessoas inexperientes viajando, o papel da agência é fundamental para ajudar nessa consultoria. Vale destacar que a experiência é muito importante, mas não é a base do programa de viagens e, sim, consequência dele"
Gestora de Viagens, Eventos e Despesas da XP, Thaís Meirelles
Participou também do debate a supervisora nacional de Viagens e Eventos do Grupo Ser Educacional, Claudia Cordeiro.