Viagens corporativas terão de ser ainda mais justificadas
HRS realizou hoje o Corporate Lodging Forum 2021 e trouxe insights de como os deslocamentos poderão ser
A HRS realizou hoje (23) o Corporate Lodging Forum 2021 e, assim como em 2020, a edição deste ano precisou ser virtual, devido à pandemia de covid-19. Em um dia com palestras voltadas para a região das Américas, foram apresentados insights e visões de como as viagens corporativas poderão ser no futuro.
“A pandemia nos mostrou mais ainda que a interação humana, o trabalhar junto, é essencial. Estamos vendo que a demanda de viagens corporativas que conhecemos possa estar se perdendo – com uma estimativa de redução de um terço – e que uma grande parte delas seja substituída por essa nova realidade de trabalho. Os fornecedores continuarão enfrentando desafios, por isso é importante ser estratégico com as parcerias comerciais. Vejo uma oportunidade, já que as viagens e a nova forma de trabalhar trarão tendências, de estar mais perto do que nunca dos parceiros”, diz o CEO da HRS, Tobias Ragge.
Se os budgets para viagens a negócios serão menores nas empresas, serão realizados menos deslocamentos, mas estes serão mais importantes. Haverá um número menor de viajantes, que serão escolhidos a dedo para viajar. Isso acabará influenciando nas políticas e em todo o programa de viagens de uma corporação.
“Com isso talvez a categoria de viagens perca um pouco da importância na perspectiva da área de procurement, já que gastará menos dinheiro que outros departamentos da companhia. Mas o duty of care e o bem-estar do viajante estão ainda mais em evidência. Na gestão de viagens veremos mais dados e alguns avanços tecnológicos em relação aos hotéis e companhias aéreas”, pontua o consultor para Indústria da tClara, Scott Gillespie.
REUNIÕES VIRTUAIS X SUSTENTABILIDADE
Um dos principais tópicos dessa geração e da próxima é a sustentabilidade. Com a meta de chegar à neutralidade de carbono até 2050, empresas terão de ter visão estratégica sobre o assunto para continuar existindo. Apesar de a emissão de carbono nas viagens corporativas ser pequena em comparação às grandes fábricas e indústrias, por exemplo, sustentabilidade é um KPI bastante importante no programa de viagens. Os encontros presenciais são vitais e voltarão, mas como balancear essa relação?
“Esta será a pergunta crítica. É uma grande necessidade de as companhias entenderem qual será a maneira de justificar qualquer viagem que alguém da empresa vá fazer. Por que não fazer por zoom? Aquele deslocamento terá de ser justificado. E as decisões relacionadas às questões sustentáveis que os viajantes terão de tomar só vão crescer”, afirma Gillespie
No entanto, sabe-se que as reuniões face to face são essenciais e não vão acabar. Apesar de as virtuais serem mais baratas, livres de carbono e fáceis de agendar, elas trazem alguns riscos que devem ser considerados, como a relutância dos participantes de fazer perguntas difíceis, motivação insuficiente, objetivos irreais e participação passiva.
“Os encontros digitais têm vantagens e desvantagens, mas é preciso pensar na importância de minimizar esses riscos que eles podem causar e olhar para a importância de se encontrar com pessoas”, finaliza o consultor.
“A pandemia nos mostrou mais ainda que a interação humana, o trabalhar junto, é essencial. Estamos vendo que a demanda de viagens corporativas que conhecemos possa estar se perdendo – com uma estimativa de redução de um terço – e que uma grande parte delas seja substituída por essa nova realidade de trabalho. Os fornecedores continuarão enfrentando desafios, por isso é importante ser estratégico com as parcerias comerciais. Vejo uma oportunidade, já que as viagens e a nova forma de trabalhar trarão tendências, de estar mais perto do que nunca dos parceiros”, diz o CEO da HRS, Tobias Ragge.
Se os budgets para viagens a negócios serão menores nas empresas, serão realizados menos deslocamentos, mas estes serão mais importantes. Haverá um número menor de viajantes, que serão escolhidos a dedo para viajar. Isso acabará influenciando nas políticas e em todo o programa de viagens de uma corporação.
“Com isso talvez a categoria de viagens perca um pouco da importância na perspectiva da área de procurement, já que gastará menos dinheiro que outros departamentos da companhia. Mas o duty of care e o bem-estar do viajante estão ainda mais em evidência. Na gestão de viagens veremos mais dados e alguns avanços tecnológicos em relação aos hotéis e companhias aéreas”, pontua o consultor para Indústria da tClara, Scott Gillespie.
REUNIÕES VIRTUAIS X SUSTENTABILIDADE
Um dos principais tópicos dessa geração e da próxima é a sustentabilidade. Com a meta de chegar à neutralidade de carbono até 2050, empresas terão de ter visão estratégica sobre o assunto para continuar existindo. Apesar de a emissão de carbono nas viagens corporativas ser pequena em comparação às grandes fábricas e indústrias, por exemplo, sustentabilidade é um KPI bastante importante no programa de viagens. Os encontros presenciais são vitais e voltarão, mas como balancear essa relação?
“Esta será a pergunta crítica. É uma grande necessidade de as companhias entenderem qual será a maneira de justificar qualquer viagem que alguém da empresa vá fazer. Por que não fazer por zoom? Aquele deslocamento terá de ser justificado. E as decisões relacionadas às questões sustentáveis que os viajantes terão de tomar só vão crescer”, afirma Gillespie
No entanto, sabe-se que as reuniões face to face são essenciais e não vão acabar. Apesar de as virtuais serem mais baratas, livres de carbono e fáceis de agendar, elas trazem alguns riscos que devem ser considerados, como a relutância dos participantes de fazer perguntas difíceis, motivação insuficiente, objetivos irreais e participação passiva.
“Os encontros digitais têm vantagens e desvantagens, mas é preciso pensar na importância de minimizar esses riscos que eles podem causar e olhar para a importância de se encontrar com pessoas”, finaliza o consultor.